2010-12-25
ditosas em terra
Natal.F
Zeca Afonso - Natal Dos Simples (4/12)
Enviado por Videos_Portugal. - Veja os últimos vídeos de música em destaque.
Natal.D
Igreja de Santo Estêvão
Na igreja de Santo Estêvão
Junto ao cruzeiro do adro
Houve em tempos guitarradas
Não há pincéis que descrevam
Aquele soberbo quadro
Dessas noites bem passadas
Mal que batiam trindades
Reunia a fadistagem
No adro da santa igreja
Fadistas, quantas saudades
Da velha camaradagem
Que já não há quem a veja
Santo Estêvão, padroeiro
Desse recanto de Alfama
Faz um milagre sagrado
Que voltem ao teu cruzeiro
Esses fadistas de fama
Que sabem cantar o fado
Fernando Maurício
Natal.C
O sol é grande, caem co’a calma as aves
do tempo em tal sazão, que soe ser fria;
esta água que d’alto cai acordar-me-ia
do sono não, mas de cuidados graves.
Ó cousas, todas vãs, todas mudaves,
Qual é tal coração qu’em vós confia?
Passam os tempos, vai dia trás dia,
Incertos muito mais que ao vento as naves.
Eu vira já aqui sombras, vira flores,
vi tantas águas, vi tanta verdura,
as aves todas cantavam d’amores.
Tudo isso é seco e mudo; e de mestura,
também mudando-me eu fiz doutras cores:
e tudo o mais renova, isto é sem cura!
Sá de Miranda
Natal.A
2010-12-21
2010-12-15
Acontece!
seguia-se-lhe os passos, numa agenda roda viva, dava-se a volta ao mundo, especialmente ao mundo onde em português nos entendemos, numa alegria movida a estímulo, a magia, a boa disposição, a lucidez de análise e rigor na crítica, a pronta intervenção, a firme e competente moderação, a sensível fotografia que ensinava a olhar, a humanismo, a cultura!!
;_)))
observações são bem vindas ;->>>
ps - viva a Câmara Clara!!!
2010-12-14
Ditânic
2010-12-13
Pai-Natal
na era da especulação e da espectacularidade, nem tudo é consumo e entretenimento, é bom que haja pensamentos elevados, ideias com sentido, espírito crítico, acção realizadora e impulso de mudança
em 1964, a revista "Notícia", de Angola, seleccionou poucos versos natalícios de entre grande quantidade de produção alusiva à época - o que se diria hoje em que só em Portugal se publicam 44 livros por dia, a maior parte dos quais vende apenas escassos exemplares no próprio acto do lançamento, além da extraordinária profusão de edições on line, mais ou menos avulsas e porventura ainda mais efémeras - e respigou um poema publicado em "O Namibe", um verdadeiro jametinhasdito de alerta que se mantém actual e que aqui fica com o devido agradecimento à amabilidade e dinamismo de divulgação cultural da Dra. Ivone Vilares e à preservação da memória e espírito de partilha da escritora Maria de Lourdes Antunes
PAI NATAL
Pai-Natal,
Gorducho como és,
Com esse ventre obeso,
Como podes passar nas chaminés
Sem ficar preso?
E como podes inda sem perigo,
Com essas botas grossas, quando avanças,
Não perturbar o sono das crianças
Que adormeceram a sonhar contigo ?!
Como podes passar,
Com essas barbas grandes e nevadas,
Sem medo de assustar
Crianças que se encontrem acordadas ?
Eu sei, eu digo-te a razão,
Embora se me parta o coração !
É porque tu, risonho Pai-Natal,
Só entras em palácios de cristal,
Por chaminés de mármores e jade,
Onde o rotundo ventre
Passe, deslize e entre
Libérrimo, em perfeito à vontade !
Como podem as botas vigorosas
Rangerem um momento
Se alcatifas caras, preciosas,
Se espreguiçam por todo o pavimento!
Nem podes assustar
Crianças que se encontrem acordadas
Porque tens o cuidado de tirar
Essas revoltas barbas tão nevadas !
E assim é,
Risonho Pai-Natal de riso e gestos ledos,
Vais aos palácios ricos por teu pé,
Vasar o grande saco de brinquedos !
Antes fosses, risonho Pai-Natal,
Na noite friorenta, de portal em portal,
De tormenta em tormenta!
E descesses aos lares pobrezinhos,
Onde há doridas mães talvez chorando
Ao seio acalentando
Os pálidos filhinhos !
Ou fosses campo em fora em longas caminhadas,
A descobrir crianças sem abrigo,
Adormecidas nuas e geladas
E inda a sonhar contigo!
Mas não são esses, não, os teus caminhos,
Tu que vestes veludos e arminhos !
Quando Jesus nasceu,
No rigoroso frio do Inverno,
Nu e natural,
Sem outra bênção que o olhar materno,
Sem mais calor que um bafo irracional,
Onde é que estavas tu, Oh ! Pai-Natal ?!
Por onde andavas tu, Oh ! Pai-Natal ?!
Sei bem onde é que estavas !
Sei bem por onde andavas !
Andavas entre risos e folguedos,
Já com as barbas brancas e os bigodes,
A despejar o saco de brinquedos
_Na chaminé de Herodes!...
Angelino da Silva Jardim
2010-12-10
unhas & dentes
2010-12-02
FIFA 2018
2010-11-29
2010-11-25
pela trela
2010-11-20
carinho
2010-11-16
livre?
2010-11-11
à vela
parece estranha a forma de divulgação dos resultados eleitorais na página da FPV:
«Resultados das Eleições Intercalares realizadas ontem, 10 de Novembro, nas cinco regiões do país.
Assembleia Geral - 42; 5 brancos; 2 nulos
Presidente - 41; 5 brancos; 2 nulos
Conselho de Justiça - 41; 5 brancos; 2 nulos
Conselho Fiscal - 41; 6 brancos; 2 nulos
Conselho de Arbitragem - 41; 6 brancos; 2 nulos
Conselho de Disciplina - 41; 6 brancos; 2 nulos»
quem foi então eleito? jametinhasdito!
alguma descodificação poderá revelar que era uma lista única (mas qual?) e que por isso teve uma inevitável vitória, aliás expressiva... para os votos... expressos!!
seria sinal de calmaria? a calmaria seria bom sinal?
ná!
nesta magnífica modalidade, calmaria e tempestade podem deixar tudo à deriva, é preciso reunir boas condições de vento para navegações seguras, prazenteiras e que nos levem a algum lado, de preferência para e por onde queremos ir
mas vão turbolentos os ventos da Vela, na meteorologia institucional e federativa - a FPV perdeu o estatuto de utilidade pública desportiva, por falta de adaptação dos respectivos estatutos à lei, sobretudo porque a legislação reforça regras de democraticidade que muitas federações não cumprem e é também o caso do futebol, que no entanto e por agora não é para aqui chamado
arribemos ao tema: as eleições intercalares em questão foram marcadas para ontem após a marcação de eleições, para 20 de Novembro, pela nóvel Federação de Vela de Portugal, em processo de constituição - prova de que há ventos agitados na Vela em Portugal - enquanto contestação "excêntrica", isto é, de fora, sendo certo que não deverão existir duas federações nacionais da mesma modalidade, tanto mais que as verbas (? sempre as verbas!) de apoios estão a ser geridas pelo Comité Olímpico Português, por determinação governamental
oxalá os ventos permitam à Vela portuguesa, de tradição e condições extraordinárias, rumar ao bom porto das excelentes navegações, de democratização de um dos poucos desportos que se podem praticar quase sem limite de idade, em contacto harmonioso com a natureza
o azimute só pode ser a dignificação da modalidade!!!
;_)))
observações são bem vindas ;->>>
2010-11-09
Páscoa alta
2010-11-04
dança ditosa
2010-10-31
de papel
2010-10-28
OE 2011
2010-10-27
pisca
2010-10-26
Outubros
2010-10-21
sexto-sentido
2010-10-20
3, 4, 5, 6...
2010-10-18
reflexo
filme...
2010-10-15
geometria
Nadir Afonso
observações são bem vindas ;->>>
2010-10-14
Canto Maior
2010-10-13
Clube do Autor
2010-10-12
portas para o endividamento
2010-10-10
xadrez
2010-10-04
a implantação da ditosa
2010-09-27
flamingo
ajudar a empreender
todos precisamos de empreender, às vezes com a boa ajuda indispensável de quem sabe ou de quem se dispõe a apontar ou... desimpedir o caminho!
o município de Lisboa e a AMA (!!) empreenderam o caminho de ajudar a empreender e disponibilizaram o Balcão do Empreendedor, na Rua da Junqueira nº 39, afinal mais uma Loja da Empresa
este género de iniciativa, há muito em vigor em várias cidades de vários países, incluindo o nosso, merece um jametinhasdito de júbilo, porque é preciso Aprender a Empreender, mas também porque é preciso empreender mesmo
e empreendedores devem ser também os serviços oficiais, do Estado e das Autarquias Locais, não para fazer tudo em vez dos cidadãos e empresários, mas para que assegurem o essencial ou o nível mínimo de qualidade sempre que os cidadãos ou os empresários não sejam capazes de o fazer e para que desembaracem as burocracias e imbróglios jurídicos, administrativos e processuais que nos vão (entre)tecendo as malhas de leis, regulamentos e muitas cabeças empedernidas ou interesseiras
o que a Loja da Empresa e o Balcão do Empreendedor prometem é facilitar a vida aos empreendedores, através da instalação física, num único local, de delegações ou extensões dos Serviços ou Organismos da Administração Pública que mais directamente intervêm nos processos de constituição, alteração ou extinção de empresas e actos afins
ou seja, Lojas do Cidadão para as empresas e os empreendedores
esperemos que seja uma boa ajuda
;_)))