diálogo, se assim se pode chamar, algo difícil:
_ Guida, porque é que o pisca-pisca não se chama só pisca?
_ [...] !
ou como fica uma avó a dever uma resposta ao neto, quatro aninhos a fazer em breve!!
o petiz jametinhadito, uf!!!
;_)))
4 comentários:
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Quando já a trata por Guida... nãotardanada vai deixar de perguntar ;-)
zeka
Bem, o melhor de tudo é certamente a pergunta, António. Quem tem curiosidade pergunta, e a curiosidade é um elemento essencial para uma vida mais interessante. Não se pára de tentar saber. Como tenho uma neta com essa idade e um neto que passou esse período há relativamente pouco tempo, a pergunta, admito, não me surpreende muito. Mas, insisto, o bom é que a pergunta venha.
Quanto à resposta, há várias saídas possíveis. Uma delas é dizer que o pisca, se a gente não desliga, continua a piscar. Logo, pisca-pisca dá ideia de que é uma coisa que continua.
Outra resposta possível, sem falsear a verdade, é que se pode dizer só "pisca", como o miúdo sugere. "O pisca do lado esquerdo não funciona, mas o do lado direito está bom." Aqui, como o pisca não funciona, já nem arranca e portanto não continua, já só se diz "pisca".
E páro aqui, porque já tenho os olhos a piscar.
obrigado!
sempre são ajudas para lidar melhor com os diálogos interessantes e os desafios desconcertantes que os miúdos protagonizam!!
se bem que o pisca-pisca serve para piscar e não para pisca-piscar!!
certo é que o inesperado da pergunta - e que dizer da (falta de) resposta? - remete para as estruturas da linguagem, da língua e da aprendizagem!!!
;_)))
E a dita esclarece: mais do que não encontrar uma saída airosa (0 cachopo ainda não é muito exigente), o engraçado foi a formulação da pergunta pela repetição vocabular..
...e António, foi assim:
Guida, porque é que o pisca-pisca, se chama pisca-pisca, e não se chama só pisca?
Uma piscadela ao pessoal!
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