2010-10-12

portas para o endividamento


Paulo Portas afirma-se preocupado com o endividamento do Estado (é curioso ver a mesma notícia, ipsis verbis, nos sites do jornal Sol e do CDS...) e, com a estimável ajuda de um correlegionário especializado em crédito (o constitucionalista, escritor e artista plástico Paulo Teixeira Pinto, ex-indefectível cavaquista, ex-gestor bancário, ex-governante, ex-opus dei, ex-ex, ex-etc.) adianta proposta de revisão da Constituição para condicionar o Governo (qualquer que seja o Governo, espera-se) a endividar o País

ou seja, segundo o actual PP (Portas/Pinto) um Governo que pretenda realizar o seu programa deve conter-se nos limites de endividamento que venham a ser estabelecidos na Constituição

caso o valor projectado de dívida exceda o limite constitucional, há que obter autorização da Assembleia da República, provavelmente por maioria qualificada ou por algum modo que assegure o controlo efectivo do processo de decisão sobre o endividamento da Nação - se o controlo for por maioria simples, a medida servirá apenas para condicionar governos minoritários, situação em que a Assembleia da República dispõe já meios de controlo, a chamada coligação negativa a que a actual oposição já recorreu, imitando as malfeitorias feitas ao primeiro-ministro António Guterres

ora, jametinhasdito, ó Paulinho do Mar (?! quem não se lembra da estupefacção ministerial de Portas na tomada de posse do misterioso cargo surpresa que lhe foi atribuído pelo amiguinho Santana), das feiras e da dívida esganada: quando algum governante tiver a ideia de mandar vir submarinos, tem que pagar a pronto!!!

isto faz lembrar alguma coisa que é melhor esquecer...

;_)))



observações são bem vindas ;->>>

2 comentários:

zeka disse...

.
Será que vale a penar gastar cera?
Até a voz (de galifão) se lhe redobra... não sabia dessa partilha com PTP. Muito (ex?)dotado.

Sofá Amarelo disse...

Sai um submarino aqui para o blog do canto... e já agora acrescenta: Paulo Teixeira Pinto, também editor, da editora que lançou o livro mais caro do mundo com a capa em mármore, doa qual foram feitos 97 exemplares distribuidos por todo o mundo. Já encomendei um para mim, pago a prestações, claro!