Gonçalo M. Tavares (o que será o M. ? bem, acusa este impulso interrogativo, o que já não é pouco, e dá alguma força que possa faltar aos outros nomes, para não ficarem só doisinhos ...) é professor e profuso escritor, de muitos livros publicados e mais escritos
aceitou, diz, a escolha da errância que é escrever, assim tanto, sendo a variedade de tipos e estilos de livros também um trunfo facilitador da proliferação de obras
por exemplo, há os “senhores” – “O Senhor Valéry”, “O Senhor Juarroz”, “O Senhor Brecht” ... – e há os livros pretos (...) e há ... “Biblioteca”, “Jerusalém”... etc etc etc, quase todos espectaculares
a edição de de 8 de Janeiro de 2005 do imprescindível Mil Folhas/Público, designa o autor de “O descobridor de esfinges” e afirma que é um caso na literatura portuguesa
e é
dedicou muita energia a um livro intitulado “Energia e Ética”
na entrevista ao Mil Folhas (a Pedro Sena-Lino) explica a essencialidade da boa utilização da energia e da inteligência, das escolhas, portanto, e da importância de dizer muitos “nãos” e poucos, mas claros, “sins”
e conta como decidiu cedo o que queria ser, o que queria fazer, alertando para a importância do que queremos ser e fazer – o que temos que fazer, ninguém o vai fazer por nós
se não nos resolvemos, jametinhadito que nos arriscamo a passar a vida a pagar facturas de electricidade !
pois esta também jámatinhamdito: em tempos, um francês velho lobo do mar, reformou-se do serviço em terra e partiu em viagem conjugal para mais uma circum navegação
certo dia, entre alta noite e madrugada, ao largo da nossa Madeira, o soberbo veleiro que tanto estimava foi abalroado por um desses cargueiros errantes de mau porte, sem lei nem pátria, de bandeira e tripulação de conveniência, a transportar pela calada sabe-se lá o quê nas últimas flutuações até ser abatido num ferro velho lá para as longínquas e esconsas paragens do índico, sem respeitar gente nem ambiente quanto mais um pequeno barco à vela em hora e sítio errados, sobre a imensa superfície líquida do planeta
salvo in extremis, mal refeito e desconsolado, o dito marinheiro sofria agravadamente pela perspectiva de paragem forçada durante a reparação do veleiro: em casa, a vida resumia-se a pagar as facturas da electricidade !
enfim, tal como muita gente, há dtambém estinados que só sabem da electricidade que lhes entra pelo correio, em forma de factura ...
mais razões, afinal, porque indivíduos e sociedades devem saber usar bem a energia
observacoes sao benvindas
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