a Irmã Lúcia faleceu a 13 de Fevereiro de 2005: paz à sua alma, atravessou o século, uma vida transportando parte significativa do imaginário português da fé
nos tempos difíceis, mas não só, a fé é um bordão extraordinário e especialmente em Portugal foi, durante décadas, a réstia de alento, união e esperança de muitas vidas
por isso, um jametinhasdito para os doutores que invectivam o luto nacional ou mesmo o interregno, voluntário, da campanha eleitoral de alguns intervenientes
embora pareça sempre Carnaval, a vida são poucos dias e há que celebrar o dia inteiro pelas forças que temos de reunir para lutar por cada dia, um bocadinho acima da existência, é preciso honrar a vida, isto não é só festa e gritaria
seja então dia de luto, para alguma reflexão, ao menos
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2 comentários:
alguma razão tinham os arautos do aproveitamento político-partidário: muitos tiraram o dia para ir ao Carmelo, em Coimbra, fazer ... declarações à TV
mas excedendo o abuso de querer dar nas vistas por mais este meio, só o inconcebível gesto de Paulo Portas que foi infiltrar-se na cerimónia privada da missa familiar, mesmo sujeito à humilhação de se ouvir um sobrinho da falecida Lúcia de Jesus declrarar publicamente que a família não o convidou
sem qualquer vergonha, é o devoto útil (!?)
retirada em Tuy, Lúcia escreveu em tempos uma carta em que considerava Salazar o designado de Deus para nos livrar da guerra (mal sabendo a alavanca do fenómeno Fatima que décadas mais tarde seria a guerra colonial do Salazar !) mas punha o dedo na ferida com um crente jametinhasdito: "digam lá ao Salazar que os cereais não são para apoderecer nos celeiros mas deviam ser distribuídos aos pobres"
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