2011-07-20

nada é nada
























pode ser um intervalo
éter, vão, anti-matéria
um quase, enquanto, senão
ínfimo,cinza ou finito

é tudo quanto calo
orgulho e demais miséria
lábios fechados, que não...
ou será o infinito

ser gambozino ou caçá-lo
página em branco, pilhéria
pó, buraco negro, ilusão
agora nada? ora jametinhasdito!



observações são bem vindas ;_)))






ps - agradecimento cordial à amiga leitora Ana, pela gentil partilha da foto (e das admiráveis letrinhas) da placa de homenagem a Fernando Pessoa

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bem, António! E que rima emparelhada nas três quadras 1-1, 2-2, 3-3, 4-4. Gostei!

jmco