a propósito de quadro redescoberto de Leonardo da Vinci, o Público recuperou uma saborosa entrevista a Martin Kemp, professor da Universidade de Oxford e perito em obras de arte e muito mais
pelo interessante conteúdo e por alguns jametinhasditos preciosos, respiga-se o último trecho da análise a obras de Leonardo da Vinci e a muitas teorias incessantes e incessedepois da bolha do Código de Dan Brown:
pelo interessante conteúdo e por alguns jametinhasditos preciosos, respiga-se o último trecho da análise a obras de Leonardo da Vinci e a muitas teorias incessantes e incessedepois da bolha do Código de Dan Brown:
«Ou seja, não há código da Vinci.
Leonardo não estava interessado nos códigos. Estava interessado nas alegorias e nas camadas de significados. Um código exige que o que se vê à superfície seja tão enganador quanto possível em relação ao que se encontra por baixo. Senão, não é um código. Leonardo, na Última Ceia, está muito interessado na simbologia tradicional. Temos a traição, mas também há o pão e há o vinho, que são os símbolos da eucaristia. São Pedro está a segurar numa faca, com a qual sabemos que irá cortar a orelha de um soldado. São coisas que podem ser lidas, são alegorias. Não é um código.Dante explica muito bem o que é uma alegoria quando diz que é um significado escondido como que por um véu. Inicialmente, o véu torna mais pálido o que está velado, mas o que se vê é o que está por baixo. E, se tirarmos o véu, vemos a verdade. Era isso que os artistas da Renascença faziam. Não faziam códigos; introduziam uma camada de teologia simbólica.»
Leonardo não estava interessado nos códigos. Estava interessado nas alegorias e nas camadas de significados. Um código exige que o que se vê à superfície seja tão enganador quanto possível em relação ao que se encontra por baixo. Senão, não é um código. Leonardo, na Última Ceia, está muito interessado na simbologia tradicional. Temos a traição, mas também há o pão e há o vinho, que são os símbolos da eucaristia. São Pedro está a segurar numa faca, com a qual sabemos que irá cortar a orelha de um soldado. São coisas que podem ser lidas, são alegorias. Não é um código.Dante explica muito bem o que é uma alegoria quando diz que é um significado escondido como que por um véu. Inicialmente, o véu torna mais pálido o que está velado, mas o que se vê é o que está por baixo. E, se tirarmos o véu, vemos a verdade. Era isso que os artistas da Renascença faziam. Não faziam códigos; introduziam uma camada de teologia simbólica.»
1 comentário:
Mas então, o que são os véus?
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