2011-09-07

de impostos, excessos e impostores



Pois sou.
 ·  ·  · Ontem às 16:46 · Privacidade:
  • Tu e 3 outras pessoas pessoas gostam disto.
    • Lidia Maria Silva Esta tb.
      há 23 horas ·  ·  1 pessoa
    • Ilda Oliveira eu tb
      há 23 horas ·  ·  1 pessoa
    • Carlos S Silva E eu também. Os impostos deixaram de ser simples contribuição para se tornarem em extorsão descarada, verdadeiro roubo à mão armada, para alimentar vícios de políticos e «boys» nacionais e estrangeiros. Uma vergonha! Alguém sabe onde pára o Robin of Locksley?
      há 22 horas ·  ·  1 pessoa
    • Jorge Soares O que está a acontecer não a cobrança de imposto, é roubo. Espero que Robin Hood esteja a caminho.
      há 19 horas ·  ·  2 pessoas
    • Argumentónio Adjudicium me2! mas sobretudo contra a iniquidade que poupa os ricalhaços amigalhaços e gente das fortunas e dos negócios que fogem sistematicamente ao fisco, agravando apenas os rendimentos do trabalho, sem safa!!!
      há 6 horas ·  ·  1 pessoa
    • Carlos S Silva 
      Caro Argumentónio: Os impostos sonegados desses ricalhaços em nada iriam agravar ou aliviar as restantes gentes, já que a maioria dos ditos impostos é perfeitamente INÚTIL, e apenas constitui um exercício de poder, uma extorsão, e faz parte de um processo de empobrecimento programado das populações, para que estas aceitem uma escravatura sem se rebelarem, em troca de uma malga de arroz... Lembre-se que antes do 25/4, havia o imposto profissional, que no escalão máximo ia aos 11% e depois o imposto complementar, com um máximo de 6%, para financiar o esforço de guerra no Ultramar. Um total de 17% nos escalões mais elevados (e os funcionários públicos estavam isentos) e, de 1961 a 1973 tivemos o maior crescimento económico da Europa. Compare-se com a brutalidade criminosa dos impostos de agora, quase sem a menor contrapartida, e tire as devidas conclusões.
      há 5 horas · 
    • Argumentónio Adjudicium 
      Caríssimo, os nºs que indica são impressionantes mas as minhas conclusões incluirão sempre um desvalor ao antes do 25 de Abril de 1974: haveria estabilidade orçamental e crescimento económico (de nada para pouco é um crescimento infinito) mas à custa de mortes inúteis, mutilação da juventude, famílias destroçadas, miséria generalizada, analfabetismo elevado, bufaria, mortalidade infantil hoje inconcebível, tortura e prisão sem acusação nem possibilidade de defesa justa, estado policial, caminhos de cabras, censura, colonialismo, segregação racial e de género, cidadãos de segunda, oportunidades só para os grandes, proibição de reunião, associação e livre expressão, cigarros avulso, fugas do país a salto, contrabando, isolamento internacional, as mulheres só podiam exercer o comércio com autorização de sua excelência o marido, reinava a santa padralhada, os corregedores e outros afilhados do ditador e seus apaniguados, famílias a viver em quartos e partes de casa, copos de três, bacalhau a contado, mercearia a fiado e direitos políticos, sindicais e cívicos nenhuns ...

      comparemos outras coisas: por exemplo, as promessas eleitorais dos partidos do governo com o que estão afinal a fazer e, volto à minha, o que estão a dar aos ricos tirando aos pobres e remediados!
      há 2 horas · 
    • Carlos S Silva 
      Caríssimo: creio que toda a adjectivação que cita se aplicaria com muito mais propriedade ao pós 25/4. Então no Ultramar, é melhor nem falar, pois nos dois anos que se seguiram à falsa «independência», morreram dezenas de vezes mais portugueses - brancos e nativos - do que durante os 13 anos de guerra. Quanto à pobreza, ela continua, infelizmente, assim como à repressão política, com polícias a soldo - não de um estado paternalista e autoritário - mas de grupos e lobbies mais do que sinistros. Basta ver as actividades do SIS. Garanto-lhe: sinto mil vezes mais opressão agora do que antes do 25/4. É claro que a questão do direito de reunião e associação afectava os enfeudados aos partidos, não a quem se estava nas tintas para eles. E agora ainda há muitos partidos proibidos, e livros no Index... Está bem pior, acredite. E é claro que estão a dar tudo, não aos «ricos», mas aos ricos da banca e de certo grupo globalista que se julga dono do mundo... Cumpr.
      há 48 minutos · 
    • Argumentónio Adjudicium 
      Caro Carlos, convenhamos que o nível civilizacional, de desenvolvimento económico, de saúde da população, de acesso ao ensino e ao conhecimento que a Constituição da República veio consagrar, é incomparável e certamente antes do 25 de Abril não estaríamos a trocar ideias e argumentos construtivamente, de boa fé e com espírito fraterno como agora estamos, em liberdade!

      quando muito, se pretendêssemos construir um diálogo produtivo, de espírito crítico e pensamento elevado, estaríamos apenas a "conspirar" em segredo, em catacumbas, na clandestinidade, sujeito aos riscos de cair nas malhas da Pide e passar maus tempos nos calabouços de Caxias, do Aljube ou do Tarrafal, sem direito a telefonar ao Pai e à Mãe quanto mais a um advogado; depois era a tortura do sono, o espancamento e outras habilidades do regime cobarde que certamente repudia como toda a pessoa de bem

      ainda bem que estamos hoje livres dessa tenebrosa canalha e não ansiamos por saber notícias de um filho em cenário de guerra, de uma filha presa sem culpa formada e sabe Deus em que mãos, de um familiar, ente querido ou amigo sob o jugo da repressão e da arbitrariedade, que bom para nós e para os nossos

      e ainda bem, também, que concordamos quanto à injusta repartição de sacrifícios que este governo nos impõe a cada dia ao arrepio do que prometeu para sacar votos e que o ministro Gaspar entaramelou e não foi capaz de explicar na entrevista de ontem à SIC, de má memória e triste figura

      pior para nós e em geral para quem não consegue escapar aos impostos crescentes ou para quem se vê agastado sem recursos para o essencial, em especial nos domínios mais afectados da saúde, assistência social e emprego, mas também da cultura e do ensino, como do custo de vida em geral; que este governo escolheu para cortar em vez do desperdício e das mais valias especulativas que se ficam a rir

      tal como aconteceu aos algozes da ditadura, oxalá não riam por fim
      há 6 minutos · 


observações são bem vindas obrigado ;_)))

1 comentário:

Anónimo disse...

Foi um prazer ler esta troca de opiniões sobre o antes e o depois de 1974. Quem elogia comparativamente o passado esquece possivelmente a evolução política que entretanto teve. A nossa consciência política é hoje incomparavelmente mais profunda do que nos tempos salazaristas e marcelistas. Um dos grandes problemas do "25/4" (dizer "Abril" é mais bonito porque está relacionado com abertura e consequentemente com liberdade) é que foram feitas promessas em excesso, tal como agora os impostos são excessivos. Presentemente a revolta é maior porque muita gente terá votado gato convencida de que estava a votar lebre. Afinal, as mentiras não são só socráticas. E a procissão mal saiu ainda do adro.

jmco