desde há muito que é impossível ler o Expresso, autêntico saco e muitas vezes mesmo um grande puxa-saco, de tão ostensivamente sectário
perdura a memória da frieza olímpica do despedimento de João Carreira Bom, porque jametinhadito umas verdades sobre o patrão da SIC, Pinto Balsemão, igualmente patrão de José António Saraiva, que levou muitos leitores a deixar de comprar o Expresso
de facto, dá-se uma vista de olhos, em casa de algum familiar ou amigo, quantas vezes intocado dentro do respectivo saco publicitário
novidades também não há, para além do frequente tremendismo de muitas parangonas de primeiras páginas, aliás desmentidas pela generalidade da comunicação social nos dias imediatos e pelo próprio Expresso na edição seguinte, a contragosto e em letras pequeninas no interior
hoje, na última página do Público, Vasco Pulido Valente nada arrisca ao apelar a que apareçam concorrentes à altura
verrinoso como de costume, Vasco Pulido Valente dá nota da mudança do director do Expresso como sintoma de fraqueza ou de fracasso de uma história contada, em poucas linhas, desde o favor pessoal de Marcelo Caetano aos jovens liberais, a símbolo e esperança de uma vida democrática após o 25 de Abril de 1974 e à vacuidade de vender papel durante o longo consulado a cargo de José António Saraiva
mas o que verdadeiramente intriga Vasco Pulido Valente é que a classe média o continue a alimentar - devido à própria iliteracia, diz – reinvindicando ainda que o país precisa de um jornal concorrente
fica por saber como: em Portugal, os que sabem ler são os mesmos, porque haverão de comprar outro jornal ?
parece bem que o melhor é confiar na mudança e isso talvez possa estar nas mãos do novo director, Henrique Monteiro, que tem muito a recuperar de 22 anos de perda de prestígio e credibilidade
observacoes sao bem vindas
2005-10-16
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
... estás a arranjar inimigos poderosos...
Enviar um comentário