vi agora que o "Português Suave" perdeu o "Suave"
faz lembrar a "Simplemente Maria" (ao menos não era dobrada em brasilês nem venezuelês, eh eh ...) mas o mal é de quem se lembra, como é que se confessa que nos lembramos de factos milenares, tempos pré-históricos, memórias ancestrais ?
mesmo do "Suave", a que só agora dei pela falta, talvez a queda e respectivo esquecimento se perca nos imemoriais tempos em que entrámos para a CEE ! (quero vê-ê-êr, Portugal, na C-É-É ..., outro eh eh !!!)
e há que reconhecer que era pleonasmo, aliás, já mo tinham dito !
a questão filosófica é se terá perdido a suavidade, embora seja politicamente incorrecto vasculhar no tema, basta o que basta e estamos sempre em perigo de, num momento de precisão, ter que cravar um ... "Português", naturalmente a um português
é que o nome pode ter a ver com a coisa, como pode não ter, mas haverá relação entre nome e qualidade, sabemos o poder da palavra sobre a realidade, daí a poesia, mas o nome é decisivo ? sobre a substância ? é o nome forma ?
também já me tinham dito que no Romeu e Julieta, quando ela o vê apaixona-se logo, mas ao saber do nome desalenta-se, não gosta de “Romeu”; então a aia de Julieta diz-lhe que não importa o nome: acaso a rosa perderia a sua fragrância se não se chamasse rosa ?
há várias teses, todas legítimas
cá para o Ditos, vale a ideia de que o nome é o nome e tem muito a ver:
[...]
se aroma, flor e cor são rosa
também seu belo nome o é ...
mas há que dar razão a quem a tem, de suave nada tinha o "Português", bah
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1 comentário:
Há muito tempo que não aparecia por aqui (desculpas, siiiim? mas já te expliquei q isto não tem andado fácil) e agora, ao ler esta "posta" (q não das mirandesas) lembrei-me do Joaquim Pessoa. Quase tive vontade de me pôr para aqui a declamar o poema q logo me veio à cabeça..controlei-me a tempo, ainda apanhavas por tabela e ouvias "Gentinha ordinarona a que frequenta o teu blog". Fica a confissão e um beijo
Voltarei brevemente...
João
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