Louvor da Poesia, Sebastião da Gama
Dá-se aos que têm sede,
não exige pureza.
Ah! Se fossemos puros,
p’ra melhor merecê-la!...
Sabe a terra, a montanhas,
caules tenros, raízes,
e no entanto desce
da Floresta dos Mitos!
Água tão generosa
como a que a gente bebe.
_ fuja dela Narciso
e quem não tenha sede.
Arrábida – 7.2.1950
obrigado ;_)))
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