2013-07-16

natural


Louvor da Poesia, Sebastião da Gama



Dá-se aos que têm sede,
não exige pureza.
Ah! Se fossemos puros,
p’ra melhor merecê-la!...

Sabe a terra, a montanhas,
caules tenros, raízes,
e no entanto desce
da Floresta dos Mitos!

Água tão generosa
como a que a gente bebe.
_ fuja dela Narciso
e quem não tenha sede.


Arrábida – 7.2.1950


observações são bem vindas!

obrigado ;_)))

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