2011-10-16
é de César
uma evidência a que poucos ousam dar voz!
para a história (e pouco mais, talvez... além do prejuízo para o País e para os portugueses) fica o justo reparo de Carlos César: Cavaco torpedeou as regras democráticas e usou os poderes constitucionais, e toda a influência de que dispõe, a favor do seu partido!!
afirmações como a de César em nada afectam a consideração pessoal que pode e deve existir, nem tão pouco o respeito institucional sempre devido!!!
mas também nada impõe o silenciamento do que o próprio Cavaco, ostensivamente, se arroga em diversas ocasiões, a começar pelo agressivo e deselegante discurso de tomada de posse após a reeleição (Cavaco beneficiou, repetidamente, de uma estranha confluência de forças a dividir a esquerda, em maquiavelismos com a participação instrumentalizadora, instrumentalizada e palaciana de Mário Soares e Fernando Nobre, que envergonharão para sempre a nossa história eleitoral) e na obcecada perseguição que encetou ao governo minoritário de Sócrates, desde a respectiva eleição até... aos dias de hoje... sim, continua a querer valer-se de razões, certamente por má consciência
apesar de tudo, tarde e a más horas lá reconheceu (ou descobriu?) que a crise é internacional e, recentemente, até foi lá fora invectivar o directório europeu de Merkl e Sarkozy
se aos poucos, o essencial acaba por vir a lume, a César o jametinhasditos que é de César ;_)))
observações são bem vindas obrigado ;_)))
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
É bom não esquecer, António, que ele e vários cavaquistas já tinham dito ou insinuado algo parecido, que também lhes era favorável, relativamente ao caso BPN: semelhantemente à falta de supervisão europeia atempada dos desmandos dos países hoje sujeitos a bailout, também a culpa não terá sido toda do BPN - grande parte dela seria de facto de assacar à falta de supervisão tempestiva do Banco de Portugal, onde o socialista V. Constâncio pontificava.
jmco
Enviar um comentário