dito em português corrente, um pequeno lapso !
outras palavras: um erro pequenino, coisa pouca, um lapsinho !!!
a Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, jasetinhadito "...um pouco atrapalhada" quando perorou sobre "um pronunciamento sobre um despacho do Governo Regional de um Tribunal dos Açores, que não é de Lisboa nem respeita à República Portuguesa, portanto não respeita ao nosso sistema"
ainda se pode dissecar a ambiguidade: é o Tribunal dos Açores que não respeita à República ? a sentença ? ou o Governo Regional ? ou o despacho ?
para haver safa é capaz de ser preciso interpretar a expressão ministerial no sentido de que o Tribunal não sentenciou a República ...
por via de outras interpretações o lapso deixa de ser pequeno, mesmo que a atrapalhação seja compreensível, carregando na infelicidade de uma declaração deveras precipitada
mas o jametinhasdito educacional vai para a filosofia pressuposta na tentativa de emenda, lá onde a Ministra afirma que "Os ministros são pessoas normais e cometem lapsos e só são diferentes porque têm mais responsabilidades"
esta perspectiva confina ou eleva os Ministros a pessoas, digamos ... especiais ? -
bem vistas as coisas, é justamente por terem mais responsabilidades do que as "pessoas normais" que os Ministros não podem cometer os mesmos erros - a errar como as "pessoas normais" deverão deixar de ser Ministros
aproveitando a deixa, importa admitir que a Ministra também procurou reconhecer preocupação pelos descontentamentos dos professores mas soube defender os interesses superiores da educação
num país de "munto ilevado analfabrutismo", eh eh, a prioridade tem que ser definida de forma inquívoca a favor da menor perturbação possível do ano lectivo, devendo os interesses, privilégios ou legítimos direitos sectoriais ser defendidos ou prosseguidos com cuidada limitação da extensão dos prejuízos causados aos alunos e à comunidade em geral
e nunca agravar a situação deliberando a coincidência da greve com a data prevista para realização de exames, criando uma verdadeira armadilha à raposa, o que fica muito mal a quem exerce a delicada e decisiva função docente
há tempo para cada qual se exprimir, reivindicar e lutar
desnecessário e contraproducente é fazer perigar bens preciosos, como a educação num país e sobre uma população dela especialmente carente
observacoes sao benvindas
Sem comentários:
Enviar um comentário