2004-07-22

ó relvas ó relvas !

jornalama antiga é o que não falta aqui no ditos, ó vejamos: DN de 6 de Julho, secção boa vida

o título é o dito: "cozinho melhor do que faço política", afirma Relvas

só por (tudo) isso, já me tinhas dito, ó Relvas !!!

mas a coisa tem a sua substância e, em paga, a devida pedagogia; comecemos por esta - a figura à mesa que abrilhanta a sessão de boa vida (boavida@dn.pt) é Miguel Relvas, sim, também não conhecia, o secretário-geral do PSD e que terá deixado o governo anterior um nadinha antes de coiso ...

agora a dita - no tempo em que exerceu funções de secretário de Estado (em que sacrificadamente percorreu o país de lés a lés sempre a descentralizar, uns 280 mil quilómetros disso) trouxe um périplo de conhecimentos e uma fantástica garrafeira; ainda dentro do preço, eis o cardápio de restaurantes citados: A Travessa (Lisboa, ao Convento das Bernardas - começa ebm, é bom e carote, digo eu), O Malho (Malhou, Alcanena); Tia Alice (Fátima); Artur (Caniçais, Torre de Moncorvo - não havia um Artur em Torres Novas, pergunto eu ?); O Pedro (Vilarinho da Serra, Boticas - o do melhor cozido à portuguesa); Chico Elias (Tomar); Veleiros (Leça - há polvo assado); O Poleiro (Lisboa - favada, diz); Gambrinus (Lisboa, é angulas e rojões, afirma); Solar dos Presuntos (Lisboa - refere peixe assado, o que não se infere da designação comercial do estabelecimento); Matos (Lisboa - entrecosto, manda); Pabe (Lisboa - aqui, é pato); Mezzaluna (Lisboa, R. Artilharia 1 - massas de comer, pede, a poder das de gastar, acho); Cantinho da Paz (Lisboa, acho que sei onde é - caril de peixe, recomenda); e Doca do Espanhol (Lisboa, Alcântara, junto à doca de Santo Amaro, vulgo docas, ex-vulgo piscina dos putos de Alcântara - também cozido, à portuguesa, diga-se).

a peça termina com o registo da frase "sou um cliente do lado positivo da vida" porque há cada vez menos políticos a falar assim - observaria qeu este tem quilometragem para isso, eh eh ...

 

1 comentário:

argumentonio disse...

é o verdadeiro PS, por (in)justo esquecimento: é que o recorte tava guardado por causa de uma recensão à obra "Barbárie e ignorância", diálogos (entrevista!?) de Georges Steiner e Antoine Spire, editada pela Fim de Século, como se poderá comprovar na secção Livros (livros@dn.pt) do dito jornal

e a promessa de difícil cumprimento: sobre este(s) tema(s)- a recensão, o livro, a barbárie, a ignorância - poderemos exprimir algo aqui no ditos ou noutro(s) lugar(es), vale ?