segundo a notícia do Público de ontem, Cristiano Ronaldo, o capitão da selecção portuguesa de futebol, terá anunciado nas redes virtuais, Facebook e Twitter, que foi pai de um bebé nascido em 17 de Junho, mantendo-se anónima a identidade da mãe mas assegurando por contrato a custódia exclusiva
(custódia exclusiva? a vontade será suficiente para a determinar? em Portugal, que em 1990 ratificou a Convenção Universal dos Direitos da Criança, há leis e instituições que devem proteger os direitos da criança, desde logo a sua dignidade enquanto ser humano, com direito a ter mãe, nome de mãe e educação de mãe)
de imediato satitirizada, a notícia parece gizada para esconder algo essencial, tanto mais que vem acompanhada de pungente pedido de reserva de privacidade - pedido algo estranho, porém, vindo de quem chega de helicóptero aos treinos, cospe em directo para a TV e aos vinte e poucos anos tem no cadastro muitas vidas de folgadas tropelias, cultivando a idolatria e autobaptizando-se de mediáticos numerais para promoção e comércio de bugigangas, adereços e a própria imagem
mas falta perguntar: então e o direito da criança à convivência com a mãe? e o direito do filho a nascer do amor? será apenas mais um episódio promocional?
jametinhasdito!
3 comentários:
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Vamos esperar (que a lei se cumpra) para ver (quem REALmente manda).
O CR# anda com 'as candeias às avessas'?
Terá perdido a 'humildade' ao ser 'pai'?
Antes não...
Barriga de aluguer será considerada mãe?
Pagou à mãe o direito de o filho não ter convivência com ela?
Se todos os filhos nascessem do amor....
São as minhas dúvidas
dias depois da pungente solicitação de privacidade via facebook já a imaginação gráfica produzia a pérola agora adicionada ao post...
as dúvidas, previsível e compreensivelmente, subsistirão por mais tempo
há todavia um caso humano a respeitar: a criança e os seus indeclináveis direitos, incluindo a à dignidade e a uma vida feliz!
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