três brevíssimos jametinhasditos e mesmo super-atléticos:
- Michael Phelps, exímio nadador dos EUA, recordista de medalhas olímpicas (umas 14, por agora...) e considerado o melhor atleta de sempre, mesmo competindo contra o super-homem da velocidade pedestre em pista de atetismo, o ultra-sónico Asain Bolt (que raio de nome mais apropriado à rapidez de deslocação, o único recordista mundial dos 100 metros livres que completou a última metade da prova a ... desacelerar!) e como tal (devia ser sempre) um exemplo para todos os desportistas do mundo ou mesmo para todas as pessoas do mundo, confessou que foi apanhado a fumar cannabis, numa festarola universitária, como tantos jovens da sua idade, valha a honestidade e o arrependimento...
afinal, errar é humano, o que se aplica mesmo aos mais sobredotados desportistas!
- Roger Federer irrompeu em lágrimas no momento de se dirigir ao público após a derrota contra Rafael Nadal - que ao choroso desespero respondeu como os grandes sabem fazer, em trato por igual como compete aos jovens, aos pares e aos mestres, declarando-se crente nas futuras vitórias do adversário suiço, que persegue o record de Pete Sampras e a conquista de mais um (o 14º...) título de Grand Slam das competições profissionais de ténis - na final do Open da Austrália, disputada há dias (1 de Fevereiro de 2009) em Melbourne...
afinal, emocionar-se é humano, o que se aplica também aos mais fortes campeões!!
- Sergey Karjakin venceu o super-torneio Corus Chess 2009, de 13 (todos contra todos, eram 14...) rondas, em Week van Zee, na Holanda, tendo o ucraniano vencido, com as peças negras, a última, combativa (evitou o empate precoce por repetição de posição, resistiu a uma sucessão de sacrifícios ameaçadores e preparou o contra-ataque) e decisiva partida, contra o cubano Leinier Dominguez-Perez, recorrendo a uma variante da defesa siciliana (1. e4; c5) popularizada, nos anos 90, pelo ex-campeão mundial Garry Kasparov - década em que Sergey Karjakin nasceu, 12 anos antes de se tornar o mais jovem Grande Mestre da história do Xadrez
agora, aos 18 anos, com a embalagem vitoriosa que leva e com o tempo à sua frente, certamente tentará ser o próximo campeão do mundo - mas para isso é preciso crescer e crescer é humano, o que se aplica também a meninos prodígio!!!
observações são bem vindas
;->>>
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3 comentários:
Tudo isso é humano e saudável, António. Quem não tem defeitos relativamente ao politicamente correcto é um chato de todo o tamanho. Fumar uma passa no meio de amigos ou chorar em campo que mal tem? Que nos livrem de homens-robots que não pensam e são falhos de sentimentos!
jmco
é bem verdade, haja sentimentos, já agora bons sentimentos, também no desporto de alta competição, que tanto se desumaniza de tão profissional, galáctico e comercial !
a propósito do episódio do xadrez, em certa ocasião encontravam-se presentes pessoas de múltiplas nacionalidades e decorria o momento de apresentações quando um dos participantes, para melhor dar a conhecer o seu país, sublinhava os feitos futebolísticos da respectiva nação... a Ucrânia!!
bom, nem imaginava a altíssima reputação de que mundialmente gozam os xadrezistas ucranianos, que além de terem dos melhores grandes-mestres têm um nível geral elevadíssimo na modalidade - para espanto do próprio e de outros!!!
de facto, muito acima de eventuais méritos que possa ter no futebol, a Ucrânia é muitíssimo bem cotada nas elites do xadrez mundial, de que o genial e promissor Karjakin é mais um bom exemplo ; - >>>
Se fossem «vulgares» humanos os seus actos não seriam notícia de 1.ª página nem abertura de telejornais - faz-me lembrar o futebol em tempo de defeso onde até um «traque» de um jogador nos balneários é notícia de 1.ª página nos desportivos... mas a audiência gosta e isso é que é importante, hehehe!
O maior abraço!!!
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