por exemplo, quem é que sabe tudo de palmeiras?
umas nascem e crescem espontaneamente, sabe-se lá onde, dispensando sensos e técnicos!
outras têm localização rigorosa, após aturado estudo técnico-centífico e deliberação cuidadamente planeada, integrando-se em elaborados planos de arquitectura paisagística, a que poucos acedem...
esse mundo é então de iniciados: arquitectos paisagistas, jardineiros, regentes agrícolas, engenheiros agrónomos, agrónomos (se os há, sem engenharia...) ou botânicos, etc !
mas o mundo não acaba nos técnicos e por isso haverá uma hierarquia da coisa: coordenadores, chefes, responsáveis, directores, vereadores, políticos, o costume, pelo menos
depois, é só fazer as contas - quer dizer, a aplicação prática: avaliar o caso concreto, diagnóstico das necessidades (que segundo as melhores leis do marketing podem ser criadas e desenvolvidas expressamente para gerar um produto que lhes dê adequada resposta e mesmo, quiçá, quem sabe, porque não?, vê-se de tudo, hipotética satisfação) e projecto de resolução, arranque, execução, implementação e, além do mais, concretização, os chamados finalmentes
com ideias, imagens reais e virtuais, comparatística, seriação, benchmark, apresentação, arte-final, embrulho e expedição - business as usual, no fim de contas
e semear, ou adquirir de viveiro, no estádio mais interessante, com patine se preciso for - lembrando António Mega Ferreira, sobre a 'Expo98', hoje Parque das Nações, que recentemente afirmou ter há dez anos declarado que a zona seria bem mais simpática depois de decorrida uma década e vangloriando-se do acerto da previsão agora que já lá há árvores! extraordinário, com umas árvores o espaço fica melhor, mesmo se preenchido a cimento até ao milímetro, não tarda a Expo terá patine, os anos passam e ...
bom, mas então e as palmeiras?
ora, um dos magníficos viadutos de Lisboa, baptizado, inaugurado e, no caso, até já em funcionamento, sobrevoa uma estação da crescente rede do Metropolitano, a do Alto dos Moinhos, uma das novas mas ainda subterrânea, à antiga
à antiga mas em zona nova e descampada, confinando com estaleiros das urbanizações contíguas ao Estádio da Luz, do Hospital dos Lusíadas e do arranjo do próprio viaduto, cujas obras se eternizam e enfernizam a (falta de) segurança envolvente
apesar de se descurar o essencial (completar as obras, eliminar os estaleiros e conferir segurança aos utentes do local) o projecto previa certo "arranjo paisagístico" para a entrada da estação do metropolitano - que é também a entrada do Museu da Música e do Auditório da empresa Metropolitando de Lisboa - incluindo uma escultura e ... quatro palmeiras !!!!
as ditas palmeiras, abaixo ilustradas, embelezando a entrada da estação e o complicado cruzamento (verdadeiro nó cego, difícil de desatar) rodoviário, ficaram lindas no local, debaixo do viaduto!
sim, debaixo do viaduto!!
jametinhamdito, palmeiras a crescer debaixo do viaduto!!!
he he he ...
;->>>
observacões são bem vindas