2008-01-28

gujarati



"Sou a névoa da manhã
e a busca da tarde.
Sou o vento na copa das árvores
e as ondas contra o penhasco.
Sou todas as ordens de seres,
e galáxias girantes,
a inteligência imutável,
o ímpeto e a deserção.
Sou o que é e o que não é.
Tu que conheces Jalaludim.
Tu, o Um em tudo, diz quem sou.
Diz: eu sou tu."

Rumi Jalaluddin
a secção "onde está a Ditosa" começa o ano em grande estilo !


mas com uma pistazinha, também para homenagear quem se lembra do Ditos !!


obrigado !!!












observacões são bem-vindas

2 comentários:

Anónimo disse...

Gostei do poema no geral, António, embora não tenha entendido bem o segundo verso, talvez por causa da tradução. Tenho a certeza de que a gaivota também aprecia a conjugação de terra, mar e ar. Foi curioso para mim ter ouvido de novo o nome de Rumi, de quem vi há anos em Konya, na Turquia, bonitos versos traduzidos para inglês. Para além do lado místico, há um jeito panteísta em Rumi, aliás patente neste poema, que me lembra, por razões diferentes, dois nomes que me são particularmente caros: Spinoza e Walt Whitman.
Foi o que a Ditosa trouxe.
Um abraço, António!
jmco

Anónimo disse...

Nesta data, só pode ser prenda e as prendas agradecem-se. BEM HAJAS!