2022-03-05

PÚBLICO: 32 anos, responsabilidade perante a comunidade e novo projecto AZUL em dia de aniversário

O Ditos dá os Parabéns ao jornal PÚBLICO, um caso notável de inovação, notícias e análise para melhor se compreender o mundo: feliz 32º Aniversário.

Nos momentos mais críticos da pandemia do novo coronavírus, o PÚBLICO abriu as notícias relativas à COVID19 a todos os Leitores, assinantes ou não, atitude que renova em mais este período de incerteza, consternação e preocupação da comunidade, agora perante o impacto da invasão da Ucrânia pelo regime ditatorial de Putin,

Adicionalmente e recorrendo a parceiros qualificados, o PÚBLICO lança um novo projeto editorial na área da sustentabilidade e da ação climática, fundamental para a nossa consciência coletiva, para a dinamização de iniciativas com base no conhecimento científico multidisciplinar, catalisando a comunidade para os temas da agenda climática, da biodiversidade e da necessidade de induzir mais ciência na apreciação, análise e avaliação dos factos, das opiniões, das conclusões, das medidas e propostas, das  políticas públicas e da ação de cada um de nós: bem haja ao jornal e a toda a equipa do projeto Azul, ontem apresentado no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, e a ter início em Abril, designadamente aos mecenas: Biopolis, parceiro científico, Fundação Calouste Gulbenkian, Lipor e Sociedade Ponto Verde.



Manuel Carvalho
Director do jornal Público


O jornalismo em tempos de guerra

O PÚBLICO tem apenas 32 anos e neste curto tempo de vida teve de acompanhar várias guerras, dos Balcãs ao Iraque, do Afeganistão à Síria ou à Líbia. Nunca teve, no entanto, de se empenhar na compreensão de um conflito com o mesmo poder para mudar o curso da História como o que deflagrou esta semana na Ucrânia. Uma potência nuclear, a Rússia, atacou um estado soberano sem ser em legítima defesa e esse acto abriu as portas ao regresso dos piores fantasmas da história do nosso continente.

É em momentos destes que o jornalismo de qualidade faz mais falta. É nos grandes acontecimentos que que vão sobreviver à espuma dos dias que os portugueses mais procuram o PÚBLICO – no dia do ataque, a nossa página na internet teve mais de um milhão de visitantes que abriram as nossas notícias ou reportagens quase cinco milhões de vezes.

As ameaças à paz, o florescimento da barbárie da guerra ou a emergência de autocratas tornam o PÚBLICO ainda mais indispensável. É a capacidade de produzir chaves de leitura dos problemas complexos, permitindo aos nossos leitores dispor de informação qualificada para alicerçar as suas próprias opiniões e visões do mundo, que nos distingue.

Em tempos de guerra, quando a verdade é por tradição a primeira vítima, o que o PÚBLICO faz importa para os seus leitores e para a formação de uma sociedade esclarecida. É um acto de responsabilidade social. Por isso decidimos desde a primeira hora abrir a todos os leitores as notícias ou reportagens mais relevantes do conflito – reservamos, no entanto, para os nossos assinantes alguns textos de opinião ou de análise.

O PÚBLICO assume essa sua responsabilidade porque desde a primeira Guerra do Golfo, em 1991, se tornou o jornal de todos os que querem perceber a fundo a complexidade dos nossos tempos. Porque habituou os seus leitores a uma informação profunda, reflectida e rigorosa. Porque dispõe de uma equipa de jornalistas altamente qualificada e experiente em assuntos internacionais.

O que fazemos exige cultura, memória e meios.Exige, portanto, o seu apoio. Ao tornar-se nosso assinante não fica apenas com acesso irrestrito a toda a informação de qualidade que produzimos: contribui também para que o PÚBLICO tenha meios para produzir na nossa língua um jornalismo de qualidade com nível europeu.

Muito obrigado por isso.
Manuel Carvalho

 

 

observações são bem vindas, obrigado ;_)))

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