a dobrar

num ápice, imensa mão amiga da generosidade alimenta o Ditos e a ditosa ritualidade de deitar a adivinhar onde pára a Ditosa !

pára? isso é que é um supônhamos por verificar...

e por si muove, jametinhadito o Galileu, mas sem photoshop se comprova: a Ditosa de Junho, in extremis, é uma só mesmo se parece duplicada, gémea, clone de uns quantos milhões de picture elements, mas surpreendida em movimento !!

assim é o feliz acaso a premiar um feliz olhar com a felicidade de raro disparo fotográfico, a fixar ao mesmo tempo o repouso e o lançamento de mais um voo, mais uma viagem !!!

de onde. para onde ou, ao menos, por onde ?

;_)))

observações são bem vindas ;_)))

interpolações

em dia dos 2 santinhos do governo, S. Pedro e S. Paulo, ainda populares, o Ditos exprime respeitosa vénia perante as vítimas de acontecimentos fatídicos recentes:

Salvador Caetano, veio para ficar na história da indústria automóvel portuguesa e repousa na ala das indústrias eternas, um verdadeiro, admirável e velho empreendor, um exemplo, um homem construtor de um mundo melhor, beneficiando e exigindo progressos em seu redor, com um passado de realizações a pulso assente em sucessivos passos de conquista (o presente enquanto ponte entre o real e o sonho) no quadro de um projecto visionário, de futuro, quase inteiramente confirmado pelo recheadíssimo passado!

Angélico Vieira, um jovem, embora já repleto de reconhecimento e exposição, mas infelizmente surpreendido pela voracidade da velocidade e uma acumulação de factores desfavoráveis, incluindo alguma imprevidência, além do apelo das sensações de multiplicidade, simultaneidade e ansiedade que tanto caracteriza a vida de hoje, o nosso presente...

crianças, sujeitas a terríveis distracções involuntárias dos seus tutores ante um diabólico chamamento de brincadeira, descoberta ou aventura num modesto lago ou na improvável armadilha de um automóvel estacionado, portas abertas para indesejáveis tragédias e inúteis perdas de futuro...

jametinhamdito que há uma ditadura ou perversão do apetite de Futuro

na sua autenticidade, o conceito de Futuro inspirou António Vieira a propor-nos a respectiva História com particular eloquência e pedagogia até à expressão amorosa, embora esta deva ser repartida por quem lê!!

António Vieira, lembrando que os Padres antigos não disseram tudo, afirma que o que é novo também merece credibilidade, explicando muito bem o porquê (além do mais, quer porque o antigo foi a seu tempo novo, quer porque se algumas coisas melhoram e amadurecem com o tempo, outras gastam-se e geram perigo, sendo nesse caso as novas mais fortes e aptas para a segurança e fortaleza) e que o apetite de futuro integra o desígnio de um destino (para Portugal, o melhor, nada menos que o V Império!!!) de progresso e nobreza, integrando a profecia, o sonho, realizações materiais e espirituais do maior relevo

mas se o ritmo em que somos assolados nos obriga frequentemente a desconhecer, esquecer ou relativizar o passado, do mesmo passo faz-nos viver o presente em ansiedades e pressas, dispersos de valores e da atenção necessários a uma fruição de qualidade a que podemos aspirar enquanto viventes, relegando-nos a meros (aliás apenas tentativos, mesmo se arrogantes) sobreviventes...

e que (de) futuro?

realizar, sim! _ mas a quem ajudamos se corremos apenas por nós, pela nossa carreira, pela nossa ânsia de festa, resultados ou gratificação imediata? a quem queremos bem? com quem estamos e a quem proporcionamos momentos de intensidade humana e alegria genuína? que passado recordaremos? que "agora" aproveitámos verdadeiramente? que destino queremos ou procuramos?

o que partilhamos, afinal?

tem que haver passado e futuro, tudo a conquistar, a aprender e partilhar, para além do fogo fátuo de uns euros, de uns cargos, papéis, sem tempo para o sonho, sem tempo para os nossos próximos, sem tempo para viver

e para haver passado e futuro, tem que haver presente, presente consciente, a vida a ser vivida com lucidez, plenamente, ajuizando que não acaba já, nem amanhã!!!

haja luz ;_)))

observações são bem vindas ;_)))

submarino ao cimo

em tempo de desgoverno, isto é, de governo "em gestão", o Ditos esteve em relativo "modo pausa", um pouco submerso e sem prejuízo do oportuno registo de algumas insistentes alfaias ou outras pérolas em carteira, para não aumentar, ainda que modestissimamente, ruído à ante-pré-durante-e-pós-campanha eleitoral

agora que já há, salvo seja, rumo governativo definido, talvez a motivação retome um azimute mais à tona

e por falar nisso, o Ditos volta a um tema submersível, assegurando embora que nada, nada mas mesmo nada tem a ver com a reministerialização - e logo com uma troika multipasta - do terceiro partido mais votado, cuja anterior participação no Governo terminou com um clamoroso fotocopianço (ai...) madrugada fora e um nebuloso processo ainda abaixo da linha de água do esclarecimento devido

mão certeira, espírito navegador e olhar inspectivo ofereceu magnífica reportagem de um submarino jametinhamdito movido a energia nuclear cruzando águas dentro um Tejo sob ameaça de privatização - ó vejemos:

marcado o ponto, cá voltaremos!!!

nota de créDITO: fotoreportagem by LEP, com promessa de artigo avançado e autorização para publicar

observações são bem vindas ;-)))

nuclear? outronão!

ao jeito de actualização: jametinhamdito sob provável efeito da recente conjugação da complicação e da incerteza em Fukushima e alargados arredores, bem como do não governamental alemão ao programa nuclear de produção de electricidade, agora foi a vez da Itália reiterar o não!

também pode ser encarado como um episódio mais do crescente vade retro a Berlusconi, mas há por toda a parte um aparente recrudescimento geral da contestação a todo o poder

como sempre, logo veremos se para esquecer, se para lembrar ou se tanto faz...

observações são bem vindas ;_)))