2006-11-22
bemquerer instante
sentir um sossego assim, evocar a força dos quatro elementos e invocar a lembrança dos bem queridos é um instante à beira do paraíso
observacoes sao bem vindas
americanices
um Ditos para desanuviar de tanta notícia de digestão difícil - eis uma das muitas boas razões para se apagar a TV ao jantar !!!
registo de interesses e inspiração: tudo fonte no bom DN lido durante o almoço (!)
ora, sucede que a Edições Murdoch (vulgo News Corporation) anuncia a desedição de magífico ex-futuro-best seller dedicado à (in)verosimilhante novela dos eventuais, supostos, alegados factos que assim teriam sido praticados isto a terem sido praticados por mediática personagem de nome sincopadao à americana, um tal OJ Simpson, ex-futebolista de uma estranha modalidade sem pés nem bola;
a Televisões Murdoch (vulgo Fox) cancela a emissão da correspectiva entrevista promocional;
o Presidente Murdoch (vulgo Robert) veio piamente explicar que o assunto era doentio, isto depois de queixas de púdicos cidadãos, incomodados telespectadores e, igualmente palpável mas um tudo nada menos etéreo, umas ameaças de processos em busca de chorudas indemnizações (à la americana, tudo aos milhões) por parte de diligentes e ansiosos causídicos da Família das vítimas - a saber, a ex-mulher do ex-futuro escritor de best sellers e um amigo dela
claro que não estamos livres de o dito livro acabar por ser publicado e o ex-futuro autor poderá mais tarde reclamar que pôs os americanos a ler, agora com a publicidade reforçada do aspecto doentio da trama e correspondente fascínio acrescido
tão pouco de haver à mesma uns processos de indemnização por prejuízos havidos e não havidos
mas se há moral a retirar desta historieta é que tudo tem o seu limite mesmo na pátria da liberdade de expressão, passe os solavancos das mesmas - a pátria, a liberdade e a expressão
(esta linha de raciocínio poderia dar pano para mangas...)
outro ponto a assinalar é que os factos ocorreram em 12 de Junho de 1994 e foram julgados em 3 de Outubro de 1995 !
1 ano e 3 meses para perseguição, detenção, inquérito, acusação, instrução, defesa, nomeação de jurados, constituição do Tribunal, produção das provas, audiências, alegações, julgamento e decisão !!
é obra !!!
claro que há pequenos reversos: a absolvição criminal de OJ Simpson mereceu intensas críticas, de natureza processual e material, para além de não coincidir com a decisão civil condenatória
em contrapartida, consta que não terá sido pago um dólar aos queixosos, familiares das vítimas
mas o cândido ex-escritor tem direito ao jametinhasdito deste post ao afirmar "Eu queria apenas esclarecer algumas coisas que ficaram pouco claras" !
pouco claras? algumas coisas ?
jametinhastido, OJ Simpson ... !
observacoes sao bem vindas
registo de interesses e inspiração: tudo fonte no bom DN lido durante o almoço (!)
ora, sucede que a Edições Murdoch (vulgo News Corporation) anuncia a desedição de magífico ex-futuro-best seller dedicado à (in)verosimilhante novela dos eventuais, supostos, alegados factos que assim teriam sido praticados isto a terem sido praticados por mediática personagem de nome sincopadao à americana, um tal OJ Simpson, ex-futebolista de uma estranha modalidade sem pés nem bola;
a Televisões Murdoch (vulgo Fox) cancela a emissão da correspectiva entrevista promocional;
o Presidente Murdoch (vulgo Robert) veio piamente explicar que o assunto era doentio, isto depois de queixas de púdicos cidadãos, incomodados telespectadores e, igualmente palpável mas um tudo nada menos etéreo, umas ameaças de processos em busca de chorudas indemnizações (à la americana, tudo aos milhões) por parte de diligentes e ansiosos causídicos da Família das vítimas - a saber, a ex-mulher do ex-futuro escritor de best sellers e um amigo dela
claro que não estamos livres de o dito livro acabar por ser publicado e o ex-futuro autor poderá mais tarde reclamar que pôs os americanos a ler, agora com a publicidade reforçada do aspecto doentio da trama e correspondente fascínio acrescido
tão pouco de haver à mesma uns processos de indemnização por prejuízos havidos e não havidos
mas se há moral a retirar desta historieta é que tudo tem o seu limite mesmo na pátria da liberdade de expressão, passe os solavancos das mesmas - a pátria, a liberdade e a expressão
(esta linha de raciocínio poderia dar pano para mangas...)
outro ponto a assinalar é que os factos ocorreram em 12 de Junho de 1994 e foram julgados em 3 de Outubro de 1995 !
1 ano e 3 meses para perseguição, detenção, inquérito, acusação, instrução, defesa, nomeação de jurados, constituição do Tribunal, produção das provas, audiências, alegações, julgamento e decisão !!
é obra !!!
claro que há pequenos reversos: a absolvição criminal de OJ Simpson mereceu intensas críticas, de natureza processual e material, para além de não coincidir com a decisão civil condenatória
em contrapartida, consta que não terá sido pago um dólar aos queixosos, familiares das vítimas
mas o cândido ex-escritor tem direito ao jametinhasdito deste post ao afirmar "Eu queria apenas esclarecer algumas coisas que ficaram pouco claras" !
pouco claras? algumas coisas ?
jametinhastido, OJ Simpson ... !
observacoes sao bem vindas
2006-11-19
gastação au Madeira
este jametinhasdito é um post scriputum à nota sobre gastadura natalícia
é que no entretanto o FIDELíssimo Alberto João Jardim antecipou-se aos gastadores do con-tenente e já deu fogo à peça nas iluminaduras festivas, para gáudio de turistas e locais
está bom de ver que é bonito de ver e a sensação é agradável, o que também tem a sua conta e medida numa região com invulgares atractivos turísticos merecedores de iniciativas aptas a potenciar essa importante fatia da economia
a ideia de necessidade de contenção mantém inteiro mérito mas, doseadamente e com critérios prudentes quanto a gastos de dinheiros públicos, há investimentos que não podem deixar de ser feitos sob pena de se comprometer o retorno de parcela da actividade económica relevante para o desenvolvimento da região
mas o malho volta à mula da cooperativa e o bailinho da Madeira vai ao ponto de ter sido adjudicada a festança a deputados do PSD, Jaime Ramos e filho, por via de insularidades legislativas que mandam às malvas a ética nos negócios e a moral na política
mas jámetinhamdito que na madeira da ilha não há moralidade
só comem alguns
os mesmos
e tudo
observacoes sao bem vindas
é que no entretanto o FIDELíssimo Alberto João Jardim antecipou-se aos gastadores do con-tenente e já deu fogo à peça nas iluminaduras festivas, para gáudio de turistas e locais
está bom de ver que é bonito de ver e a sensação é agradável, o que também tem a sua conta e medida numa região com invulgares atractivos turísticos merecedores de iniciativas aptas a potenciar essa importante fatia da economia
a ideia de necessidade de contenção mantém inteiro mérito mas, doseadamente e com critérios prudentes quanto a gastos de dinheiros públicos, há investimentos que não podem deixar de ser feitos sob pena de se comprometer o retorno de parcela da actividade económica relevante para o desenvolvimento da região
mas o malho volta à mula da cooperativa e o bailinho da Madeira vai ao ponto de ter sido adjudicada a festança a deputados do PSD, Jaime Ramos e filho, por via de insularidades legislativas que mandam às malvas a ética nos negócios e a moral na política
mas jámetinhamdito que na madeira da ilha não há moralidade
só comem alguns
os mesmos
e tudo
observacoes sao bem vindas
loas a recato
sob os auspícios do nortista e populista Menezes, um dirigente do PSD explicou no claro exigir de Cavaco Silva o devido recato nas loas a Sócrates
jametinhasdito !
ou andam esquecidos do que Sócrates fez para lá pôr o Cavaco ?
até o Marocas acabou por perceber...
e a quem não se queira lembrar, Santana reexplicou tim tim por tim em hilariante entrevista de apresentação de mais um sucesso editorial de pôr-os-portugueses-a-ler
agora queixam-se ?
jametinhamdito ...
observacoes sao bem vindas
jametinhasdito !
ou andam esquecidos do que Sócrates fez para lá pôr o Cavaco ?
até o Marocas acabou por perceber...
e a quem não se queira lembrar, Santana reexplicou tim tim por tim em hilariante entrevista de apresentação de mais um sucesso editorial de pôr-os-portugueses-a-ler
agora queixam-se ?
jametinhamdito ...
observacoes sao bem vindas
2006-11-17
gastação
era início de Novembro e estava a Av. da Liberdade em sessão de embelezamento natalício, com esferas a frutificar nas árvores, algumas das quais azuis, bem promissoras...
parecia cedo para a iluminação de Natal e tarde para a antecipação de Santana Lopes, o "Estável", longe que vão os tempos da iluminação natalícia a rodos logo no início de Outubro
depois chegou a notícia: por razões de contenção, as luzes acendem apenas duas semanas mais tarde que o previsto, a 25 de Novembro
ainda assim, um mês para alegrar a cidade, animar o comércio e iluminar os munícipes
entretanto, Eduardo Prado Coelho acolheu o tema no "Fio do Horizonte", inquieto com as despesas ainda assim excessivas em época de crise - debatia-se o Orçamento do Estado por esses dias e invocava-se a dificuldade financeira que a Câmara causou ao Município de Lisboa
pareceu estranho, quase merecia um jametinhasdto de júbilo!
pelo raro e oportuno acerto de sensatez tanto como pelo inusitado lampejo de económica racionalidade vindo de quem de esquerda política, literária e cultural !!!
é claro que estabelecimentos há que já iluminam tudo al redor para captar fidúcia ao freguês, es la vida - mas aí o caso é privado, o investidor assume o investimento, o risco e a despesa inicial, embora no final o Cliente acabe por pagar, na despesa que faz, a despesa da luz do Natal
nas Avenidas e na Baixa a conversa é bem outra, pagamos nós a investidura da Câmara no alento dos comerciantes, no embelezamento da urbe e no extasiar dos transeuntes
ora, vem hoje à luz que a Câmara de Lisboa já contabiliza mil milhões de euros de encargos financeiros, dos quais duzentos milhões em dívida de curto prazo, tudo sujeito a juros, portanto
espera-se um especial esforço de contenção
há bem pouco tempo uma carta ao director de um jornal diário falava na falta de verba que foi invocada oficialmente para não se avançar com um projecto de edições de obras da literatura portuguesa, desperdiçando-se importantes apoios de fundações americanas; e citava António Hespanha que perante o mesmo tipo de cortes recorria ao argumento de comparação com a despesa em efémeros fogos de artifício
apesar da agradável sensação que os espectáculos de fogos de artifício proporcionam, a crescidos e graúdos, a evocação deixa um nó na garganta: em tempo de contenção alto e pára o baile, o foguetório fica para depois, quando houver excedente ou suficiente margem de manobra para folias, satisfeitas que estejam as obrigações fundamentais do Estado e da Autarquia, sem prejuízo algum para projectos prioritários
se a hora é de poupar, a Câmara tem que dar o exemplo e não gastar o que tem e o que não tem
e é bom que alguém veja claro por entre as zangas de comadres com que nos empoeiram os olhos
poupe-se na artificial mas... haja luz !!!
observacoes sao bem vindas
parecia cedo para a iluminação de Natal e tarde para a antecipação de Santana Lopes, o "Estável", longe que vão os tempos da iluminação natalícia a rodos logo no início de Outubro
depois chegou a notícia: por razões de contenção, as luzes acendem apenas duas semanas mais tarde que o previsto, a 25 de Novembro
ainda assim, um mês para alegrar a cidade, animar o comércio e iluminar os munícipes
entretanto, Eduardo Prado Coelho acolheu o tema no "Fio do Horizonte", inquieto com as despesas ainda assim excessivas em época de crise - debatia-se o Orçamento do Estado por esses dias e invocava-se a dificuldade financeira que a Câmara causou ao Município de Lisboa
pareceu estranho, quase merecia um jametinhasdto de júbilo!
pelo raro e oportuno acerto de sensatez tanto como pelo inusitado lampejo de económica racionalidade vindo de quem de esquerda política, literária e cultural !!!
é claro que estabelecimentos há que já iluminam tudo al redor para captar fidúcia ao freguês, es la vida - mas aí o caso é privado, o investidor assume o investimento, o risco e a despesa inicial, embora no final o Cliente acabe por pagar, na despesa que faz, a despesa da luz do Natal
nas Avenidas e na Baixa a conversa é bem outra, pagamos nós a investidura da Câmara no alento dos comerciantes, no embelezamento da urbe e no extasiar dos transeuntes
ora, vem hoje à luz que a Câmara de Lisboa já contabiliza mil milhões de euros de encargos financeiros, dos quais duzentos milhões em dívida de curto prazo, tudo sujeito a juros, portanto
espera-se um especial esforço de contenção
há bem pouco tempo uma carta ao director de um jornal diário falava na falta de verba que foi invocada oficialmente para não se avançar com um projecto de edições de obras da literatura portuguesa, desperdiçando-se importantes apoios de fundações americanas; e citava António Hespanha que perante o mesmo tipo de cortes recorria ao argumento de comparação com a despesa em efémeros fogos de artifício
apesar da agradável sensação que os espectáculos de fogos de artifício proporcionam, a crescidos e graúdos, a evocação deixa um nó na garganta: em tempo de contenção alto e pára o baile, o foguetório fica para depois, quando houver excedente ou suficiente margem de manobra para folias, satisfeitas que estejam as obrigações fundamentais do Estado e da Autarquia, sem prejuízo algum para projectos prioritários
se a hora é de poupar, a Câmara tem que dar o exemplo e não gastar o que tem e o que não tem
e é bom que alguém veja claro por entre as zangas de comadres com que nos empoeiram os olhos
poupe-se na artificial mas... haja luz !!!
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2006-11-10
túnel a metro
em seu afã tuneleiro, a Câmara Municipal de Lisboa tem prolongadamente massacrado o escalpe aos transeuntes das redondezas da Praça Marquês de Pombal, centro geográfico e de circulação pedonal em Lisboa, movimentando diariamente muitos milhares de cidadãos, assim rotundamente atingidos por demoradas obras, desfeitas e manobras no epicentro metropolitano da capital
na Rotunda, as passadeiras provisórias eternizam-se, os circuitos precarizam-se, as paragens de autocarro descontinuam-se, a fluidez ressente-se, os semáforos intermitentes acostumam-se, os sinais de trânsito transfugam-se, os polícias plantaram-se e as máquinas sedimentam-se - umas jazem lá sepultadas, algumas já lá nasceram, outras ficam lá reformadas ...
ontem, dia de greve de trabalhadores do Metropolitano, o túnel de acesso ao popular transporte subterrâneo apresentou-se decorado a pesadas grades: encerrado !
sucede que o ditoso túnel serve há décadas de travessia subterrânea da Avenida da Liberdade, eixo central da cidade por onde cruzam apressados automobilistas na chuva dissolvente dos afazeres rotineiros e dos percursos viários
junto à Praça Marquês de Pombal não há passadeiras de peões sobre a Avenida da Liberdade
aliás, para evitar tão perigosa travessia face ao movimento contínuo e intenso de automóveis que de muitos lados acedem e percorrem aquela rotunda, o passeio está delimitado por correntes metálicas que deliberadamente dificultam a passagem de peões, assim forçados a recorrer ao túnel
ou seja, foi o descalabro, com pessoas de todas as idades e condições a terem que calcorrear passeios e relva, ultrapassar as correntes e atravessar arriscadamente os lanços centrais da Avenida da Liberdade por entre automóveis desenfreados
a Câmara Municipal de Lisboa tenta abrir um túnel mas fecha os que já existem, compromeotendo a segurança dos transeuntes
jametinhasdito, ó CML pseudo-tuneleira !!!
tá mal...
observacoes sao bem vindas
na Rotunda, as passadeiras provisórias eternizam-se, os circuitos precarizam-se, as paragens de autocarro descontinuam-se, a fluidez ressente-se, os semáforos intermitentes acostumam-se, os sinais de trânsito transfugam-se, os polícias plantaram-se e as máquinas sedimentam-se - umas jazem lá sepultadas, algumas já lá nasceram, outras ficam lá reformadas ...
ontem, dia de greve de trabalhadores do Metropolitano, o túnel de acesso ao popular transporte subterrâneo apresentou-se decorado a pesadas grades: encerrado !
sucede que o ditoso túnel serve há décadas de travessia subterrânea da Avenida da Liberdade, eixo central da cidade por onde cruzam apressados automobilistas na chuva dissolvente dos afazeres rotineiros e dos percursos viários
junto à Praça Marquês de Pombal não há passadeiras de peões sobre a Avenida da Liberdade
aliás, para evitar tão perigosa travessia face ao movimento contínuo e intenso de automóveis que de muitos lados acedem e percorrem aquela rotunda, o passeio está delimitado por correntes metálicas que deliberadamente dificultam a passagem de peões, assim forçados a recorrer ao túnel
ou seja, foi o descalabro, com pessoas de todas as idades e condições a terem que calcorrear passeios e relva, ultrapassar as correntes e atravessar arriscadamente os lanços centrais da Avenida da Liberdade por entre automóveis desenfreados
a Câmara Municipal de Lisboa tenta abrir um túnel mas fecha os que já existem, compromeotendo a segurança dos transeuntes
jametinhasdito, ó CML pseudo-tuneleira !!!
tá mal...
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2006-11-08
a paga e a banca
em momento de rara actualidade, pois decorre ainda a quadratura do círculo, este post cai pesadamente sobre António Lobo Xavier, invectivando contra o justicialismo e defendendo o statuo quo da magra contribuição bancária para o bolo fiscal da nação
António Lobo Xavier jametinhadito que são as pessoas que pagam os impostos e por isso o agravamento da tributação sobre a banca sairá reflexamente dos bolsos dos contribuintes
escondendo embora alguma verdade, a afirmação de António Lobo Xavier deixa de fora o rabo dos donos dos bancos, os respectivos accionistas, cujo lucro se encontra algures entre os momentos de pagamento de impostos por parte dos conglomerados bancários e os custos efectivamente suportados pelos cidadãos, em particular pelos cidadãos contribuintes e mais em particular pelos cidadãos contribuintes que são inexoravelmente Clientes dos bancos
e esse algures é muito precioso, importando defendê-lo a todo o custo de qualquer diferimento, como bem se depreende e entrelê da revolta de João Salgueiro
também Jorge Coelho tem direito a realce e distinção, pela "discriminação positiva" que insistentemente reconhece aos bancos, esquecendo-se de clarificar que tal "discriminação positiva" é reconhecida a favor (!) e em benefício (!!) dos bancos mas contra os contribuintes em geral (!!!), afinal as pessoas que pagam os impostos a que se refere o seu companheiro de quadricircularização
a esquadria da esfera dos impostos bancários tem também um senão contra os Clientes dos bancos, por via de preços não sujeitos a regulação nem a regime de transparência ou fundamentação, limitando-se a supervisão bancária a exigir a afixação das comissões cobradas pelos serviços prestados, obrigação naturalmente cumprida em cartaz de letra de corpo mínimo afixado no andar de cima da agência ou loja de atendimento, em paredes cegas de suporte às escadas ou notro esconso enfeitado a floreira, tudo locais por onde ninguém circula ou sem condições para leitura nem a indispensável lupa
e só há escassos dias foi possível começar a travar uma arrevesada prática de décadas em que os bancos arredondam segundo as conveniências, invertendo o critério para manter o remanescente sempre a favor da banca, que assim ganha sempre, como nos casinos
é que de aperto em aperto ainda assutam a banca mais rentável da Europa...
observacoes sao bem vindas
António Lobo Xavier jametinhadito que são as pessoas que pagam os impostos e por isso o agravamento da tributação sobre a banca sairá reflexamente dos bolsos dos contribuintes
escondendo embora alguma verdade, a afirmação de António Lobo Xavier deixa de fora o rabo dos donos dos bancos, os respectivos accionistas, cujo lucro se encontra algures entre os momentos de pagamento de impostos por parte dos conglomerados bancários e os custos efectivamente suportados pelos cidadãos, em particular pelos cidadãos contribuintes e mais em particular pelos cidadãos contribuintes que são inexoravelmente Clientes dos bancos
e esse algures é muito precioso, importando defendê-lo a todo o custo de qualquer diferimento, como bem se depreende e entrelê da revolta de João Salgueiro
também Jorge Coelho tem direito a realce e distinção, pela "discriminação positiva" que insistentemente reconhece aos bancos, esquecendo-se de clarificar que tal "discriminação positiva" é reconhecida a favor (!) e em benefício (!!) dos bancos mas contra os contribuintes em geral (!!!), afinal as pessoas que pagam os impostos a que se refere o seu companheiro de quadricircularização
a esquadria da esfera dos impostos bancários tem também um senão contra os Clientes dos bancos, por via de preços não sujeitos a regulação nem a regime de transparência ou fundamentação, limitando-se a supervisão bancária a exigir a afixação das comissões cobradas pelos serviços prestados, obrigação naturalmente cumprida em cartaz de letra de corpo mínimo afixado no andar de cima da agência ou loja de atendimento, em paredes cegas de suporte às escadas ou notro esconso enfeitado a floreira, tudo locais por onde ninguém circula ou sem condições para leitura nem a indispensável lupa
e só há escassos dias foi possível começar a travar uma arrevesada prática de décadas em que os bancos arredondam segundo as conveniências, invertendo o critério para manter o remanescente sempre a favor da banca, que assim ganha sempre, como nos casinos
é que de aperto em aperto ainda assutam a banca mais rentável da Europa...
observacoes sao bem vindas
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