2004-12-12
viajar ao botão
longe de quase tudo, entravado nas pregas do feudalismo, um rei, de nome Dragão, deu em escrever uma cartinha a todos os súbjametinhasditos
e que lhes dizia o ditador ? que gostava de deixar de ser o último (? assumido ?!) monarca absoluto do planeta
para tanto, remetia-lhes uma (pequena?) constituição, um escrito de 35 artigos, não mais, assim para começar; para a lerem e aprovarem; também o parlamento vai etndo alguns poderes, pouco interessa agora quais
mas é de evitar grandes limites ao remetente: para já, a política está definida, a inacessibiliadde é para manter, à capital, Triumphu, só se chega a pé para lá de circundantes montanhas; mas a coisa vai, o numerus clausus para turistas é de 3.000 por ano - a procura talvez não exceda muito a oferta mas há agências que se dão ao preparo
sem parâmetros de comparação com a nossa cultura, política ou economia, o principal indicador é a Felicidade Nacional Bruta, expressão algo forte embora o significado possa não ser líquido
a sociedade organiza-se de forma algo feudal, com a população a distribuir-se pouco concentradamente pelo território e permancendo vinculada a sistemas de auto-subsistência
o chefe de família tem que provar: em vez do nosso preconceito de atribuir esse papel ao pai e raramente à mãe, nos lares butaneses manda o membro da família merecedor da melhor estima - ai se isto viesse para cá ...
e para grandes males, grandes remédios - como o pessoal do Butão não fuma, o dito rei proibiu de todo quaisquer fumaças bem assim como a venda de tabaco, assim como assim a receita fiscal era escassa...
esta medida lembra outra geografia, pois só assim o Butão é o primeiro em qualquer coisa; então aboliram o tabaco assim como quem tem a maior árvore de natal, o governo mais demitido, o ministro de menor duração ... ai, já me sinto a viajar
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4 comentários:
E eu a crer que este botão era com u!!!; mas dos equívocos não nos livramos. Também julguei, ao ver a foto, dada a similitude arquitectónica, que tínhamos ido ao Tibete. Na verdade olhando para o planisfério até podemos dizer: ali tão perto!Tão perto fica Lhasa e o seu Potala... Tão perto do Homem está a possibilidade de ascender a um trajecto longe da materialidade, à aceitação do destino, à elevação do espírito para a verdadeira compreensão do que o rodeia. Porém, no caminho da sabedoria e na esperança do conhecimento são tantos os obstáculos que ainda há quem queira reinar absolutamente...
pois bem seria o caso, se pudesse voltar a ... reinar ao botao ; >>
aqui com os meus botoes, em viagem virtual, sempre se abstrai das inefaveis absolutas mentes que janostinhamdito que nada nos podem dizer mas ainda assim nao se calam, dissolvem-se a tagarelar 'a desgarrada sem pejo de enxovalho
e nem e' preciso deitar lenha na fervura, basta um tremendo desconforto ao ver a forma incredula, mesmo inversimil, dos telenoticiarios de outros paises europeus, safa
mas as espreitadelas geociberneticas tambem permitem ver que metade do mundo esta em guerra ou 'a fome ou 'a sede ou sob ditadura ou ...
ao menos por ca - suspiro - sempre podemos sair ou sonhar
e ao botao ninguem nos vence! vai uma joguinha ?
"dissolvem-se a tagarelar 'a desgarrada sem pejo de enxovalho"
E da dissolução não se escapam sempre umas gotinhas, às vezes enxovalhadas, que recaem sobre os que, mesmo alheios à química, procuram sem cessar os elementos certos para a solução?
Não seria um qualquer botão, mesmo em viagem virtual, reagente adequado, para nos devolver a vontade de fazer cessar as imagens oferecidas pelas tais espreitadelas geociberneticas?
Sonhemos, então! Pois sonhemos!
Boas... Querem vir comigo até ao Butão? Não encontro ninguém corajoso para ir comigo... È uma das viagens que mais gostaria de fazer... Vá-se lá saber o porquê de quererir para o meio do nada...
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