em tempo de Advento,
vozes do Governo recomendam a portugueses que emigrem, com os habituais algozes sebentos a defenderem os chefes, os donos e o indefensável, como tão bem opina magistral e esmagativamente Ferreira Fernandes,
alto e bom som à saída da última página do DN: política seria a celebração de protocolos internacionais prevenindo as condições de empregabilidade, trânsito e estadia de profissionais portugueses expatriados!
mandar emigrar sem ter o trabalho feito é de péssimo gosto e revela impreparação leviana para o exercício de funções governativas, azar o nosso ... ;(
mas a cereja no topo do bolo estava reservada para a
afirmação de Paulo Rangel, que vai mais longe no devaneio migratório e jámetinhadito preferir a criação de uma bela Agência para a Emigração!!
como desde o caçador-recolector, na era do consultor-recolector o ser humano continua a migrar mas agora vai com guia de marcha do Governo e através de agência especializada!!!
isto sim, sempre se arranjam mais uns tachos para os amigalhaços e desenvolve-se a economia nacional: a coisa deve ter uns estatutos pagos a peso de consultoria jurídica aos escritórios de advogados do costume e uns estudos de viabilidade económica apoiados em eminentes pareceres de outros tantos consultores habituais...
sim, a coisa faz-se ;_)))
ps - faz lembrar um poema de Brecht: primeiro convidam os jovens a emigrar, mas eu não me importo porque não sou jovem; depois os professores, mas eu não sou professor; [...] e agora mandam-me emigrar a mim e é tarde demais...
observações são bem vindas
obrigado
;_)))