foram agorinha mesmo publicados os resultados das eleições intercalares para os órgãos estatutários da
Federação Portuguesa de Vela, de que o Ditos dá conta com excepcionalíssima actualidade - à hora deste
web log, a notícia ainda não consta de nenhum órgão de informação...
parece estranha a forma de divulgação dos resultados eleitorais na página da FPV:
«Resultados das Eleições Intercalares realizadas ontem, 10 de Novembro, nas cinco regiões do país.
Assembleia Geral - 42; 5 brancos; 2 nulos
Presidente - 41; 5 brancos; 2 nulos
Conselho de Justiça - 41; 5 brancos; 2 nulos
Conselho Fiscal - 41; 6 brancos; 2 nulos
Conselho de Arbitragem - 41; 6 brancos; 2 nulos
Conselho de Disciplina - 41; 6 brancos; 2 nulos
»quem foi então eleito? jametinhasdito!
alguma descodificação poderá revelar que era uma lista única (mas qual?) e que por isso teve uma inevitável vitória, aliás expressiva... para os votos... expressos!!
seria sinal de calmaria? a calmaria seria bom sinal?
ná!
nesta magnífica modalidade, calmaria e tempestade podem deixar tudo à deriva, é preciso reunir boas condições de vento para navegações seguras, prazenteiras e que nos levem a algum lado, de preferência para e por onde queremos ir
mas vão turbolentos os ventos da Vela, na meteorologia institucional e federativa - a FPV perdeu o estatuto de utilidade pública desportiva, por falta de adaptação dos respectivos estatutos à lei, sobretudo porque a legislação reforça regras de democraticidade que muitas federações não cumprem e é também o caso do futebol, que no entanto e por agora não é para aqui chamado
arribemos ao tema: as eleições intercalares em questão foram marcadas para ontem após a marcação de eleições, para 20 de Novembro, pela nóvel
Federação de Vela de Portugal, em processo de constituição - prova de que há ventos agitados na Vela em Portugal - enquanto contestação "excêntrica", isto é, de fora, sendo certo que não deverão existir duas federações nacionais da mesma modalidade, tanto mais que as verbas (? sempre as verbas!) de apoios estão a ser geridas pelo Comité Olímpico Português, por determinação governamental
oxalá os ventos permitam à Vela portuguesa, de tradição e condições extraordinárias, rumar ao bom porto das excelentes navegações, de democratização de um dos poucos desportos que se podem praticar quase sem limite de idade, em contacto harmonioso com a natureza
o azimute só pode ser a dignificação da modalidade!!!
;_)))
observações são bem vindas ;->>>