[...]
A mulher só mais tarde se fez:
Foi duma vez
Em que eu e ela nos somámos
E ficámos três.
[...]
Polípio Gomes dos Santos
in Poemas
Colecção "Os olhos e a memória"
Edições Limiar
observacões são bem vindas
2008-07-31
2008-07-14
rosé
o Verão leva quase um mês e o Ditos faz o brinde
tempo de férias, a amenizar a dureza dos dias, a elevar pensamentos, a relevar relacionamentos e informalidades desgravatadas, além de recarregar baterias, as mais delas espirituais mas também as do corpo, precisado de descansos, lazeres, doces remansos e prazeres
tudo a celebrar, por exemplo com um refrescante rosé
que não é vinho, jametinhamdito...
o circunspecto e arroseado Finantial Times vai por outras vias e em 30 de Junho, no sempre interessante Life & Arts, a crónica da enóloga Jancis Robinson acerta o passo com o Verão, mundo fora em busca do melhor ... rosé !!!
parece que o problema é haver muitos, conduzindo a grave inquietação e aprofundada investigação: como escolher um que se beba ?
em matérias sofisticadas como esta, convirá distinguir entre provençais e chiaretos, isto para começar, pelo que se recomenda indagar também a crítica da crítica
em tom menos duvidoso, talvez por ter menos por onde se enganar, o nosso Fernando Melo, na Pública de 29 de Junho – véspera da dita crónica do FT, é certo, mas não deve ter havido eno-espionagem, a indagação internacional pelo rosé de eleição já vem desde Maio, pelo menos...
só que o enólogo português também põe mundividência no caso e manda vir do México o chile necessário para incendiar umas quesadillas no cadinho culinário que justificará mais um brinde ao Verão, com o espumante Murganheira rosé bruto a provar que o que é nacional é bom !!!
mais prosaico, só o velhinho Mateus – e mesmo assim, as aparencias iludem pois o digníssimo campeão já vendeu para cima de dez dígitos da peculiar garrafa inspirada no cantil militar da 1ª Grande Guerra
mas outros eno-investidores merecem um brinde e o Ditos reconhece muita realeza ao Monte Seis Reis, mais conhecido pelo premiado Syrah mas com um rosé que certamente daria cor e rubor ao salmonado FT
já agora, nos Seis Reis está incluída uma Rainha, a Santa Isabel, que também em Estremoz deixou marca na história de Portugal
e a quem visite o Monte Seis Reis durante o Verão está reservado outro brinde, qual seja a magnífica exposição de aguarelas de Nuno David, que abrilhanta o lugar em pinceladas de luz e coração, os tons de mui sabedora e afectuosa exaltação da natureza
observacões são bem-vindas
tempo de férias, a amenizar a dureza dos dias, a elevar pensamentos, a relevar relacionamentos e informalidades desgravatadas, além de recarregar baterias, as mais delas espirituais mas também as do corpo, precisado de descansos, lazeres, doces remansos e prazeres
tudo a celebrar, por exemplo com um refrescante rosé
que não é vinho, jametinhamdito...
o circunspecto e arroseado Finantial Times vai por outras vias e em 30 de Junho, no sempre interessante Life & Arts, a crónica da enóloga Jancis Robinson acerta o passo com o Verão, mundo fora em busca do melhor ... rosé !!!
parece que o problema é haver muitos, conduzindo a grave inquietação e aprofundada investigação: como escolher um que se beba ?
em matérias sofisticadas como esta, convirá distinguir entre provençais e chiaretos, isto para começar, pelo que se recomenda indagar também a crítica da crítica
em tom menos duvidoso, talvez por ter menos por onde se enganar, o nosso Fernando Melo, na Pública de 29 de Junho – véspera da dita crónica do FT, é certo, mas não deve ter havido eno-espionagem, a indagação internacional pelo rosé de eleição já vem desde Maio, pelo menos...
só que o enólogo português também põe mundividência no caso e manda vir do México o chile necessário para incendiar umas quesadillas no cadinho culinário que justificará mais um brinde ao Verão, com o espumante Murganheira rosé bruto a provar que o que é nacional é bom !!!
mais prosaico, só o velhinho Mateus – e mesmo assim, as aparencias iludem pois o digníssimo campeão já vendeu para cima de dez dígitos da peculiar garrafa inspirada no cantil militar da 1ª Grande Guerra
mas outros eno-investidores merecem um brinde e o Ditos reconhece muita realeza ao Monte Seis Reis, mais conhecido pelo premiado Syrah mas com um rosé que certamente daria cor e rubor ao salmonado FT
já agora, nos Seis Reis está incluída uma Rainha, a Santa Isabel, que também em Estremoz deixou marca na história de Portugal
e a quem visite o Monte Seis Reis durante o Verão está reservado outro brinde, qual seja a magnífica exposição de aguarelas de Nuno David, que abrilhanta o lugar em pinceladas de luz e coração, os tons de mui sabedora e afectuosa exaltação da natureza
observacões são bem-vindas
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