2011-01-27
cortes salariais
2011-01-23
branco é...
2011-01-20
voto eficiente
trata-se apenas de reforçar as reais e assustadoras possibilidades de reeleger o candidato residente, procurando confundir os eleitores para facilitar a verdadeira batalha de um dos concorrentes: o grande objectivo do incumbente é decidir o escrutínio logo à primeira volta, pois de contrário o resultado será bem diferente - numa segunda volta, outro galo declamaria!
de facto, para a determinação dos resultados, a legislação eleitoral (quer para a AR, quer para o PR) equipara os votos brancos aos nulos: não valem – mesmo nada, o que aumenta as possibilidades dos ansiados 50% dos votos «expressos» na primeira volta
é que para efeito (a «causa eficiente», em Aristóteles) do apuramento dos votos, nas presidenciais, a Lei é muito simples e clara: ganha o mais votado, desde que tenha mais de metade dos votos validamente expressos
se não tiver mais de metade, vão os dois mais votados a novo sufrágio, quer dizer, à segunda volta!!
ou seja, o voto branco ou nulo é absolutamente ineficiente, tem um efeito zero no apuramento dos resultados - porém, o seu apelo é enganoso, porque favorece ainda mais o que já tem a natural vantagem de estar no lugar
isto quer dizer que, se numa segunda volta, todos os eleitores menos um votassem branco ou nulo, o eleitor que votasse válido num dos candidatos é que escolheria, sozinho, o novo Presidente - todos os seguidores do apelo ao voto branco ou nulo teriam sido eficientemente ludibriados!!
afinal, em vez de branquear ou grafitar o voto, quem não gosta de nenhum dos candidatos podia e devia apresentar-se como candidato, desde que tenha mais de 35 anos de idade
agora com este cardápio, a maneira de ser eficiente é, então, votar mesmo num dos candidatos
mas além de votar de forma eficiente, o que é um direito e um dever cívico, podemos também aspirar a um pouco mais e votar com satisfação, esperança e alegria
mesmo para propensos grafitadores, há maneira melhor de alegrar o voto
;_)))
2011-01-18
ditosa industriosa
2011-01-17
bola
2011-01-15
Janeiro Régio
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2011-01-12
em português
2011-01-10
vez primeira
com a consequente inércia... muitos eleitores poderão considerar que nem vale a pena participar, tudo está já decidido
e potencia-se tal statu quo também por haver alguma tendência para, por seguidismo ou egoísmo, votar no presumível vencedor, que assim aglutina duplamente vantagens circunstanciais mais do que por mérito próprio
acresce a divisão, algo forçada - um dia se compreenderá porquê - no lado esquerdo do espectro eleitoral
a estatística tem peso, é certo, mas foi um primor ouvir Alegre dizer: «alguma vez será a primeira»!
importa acreditar que é possível vencer a inércia, o voto carneiro e divisão sinistra!!
porque numa segunda volta seria outra, a história!!!
;_)))
2011-01-03
Nova Partida
Ensinam estas Quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim será grego ou romano:
O mar sem fim é português. [...]
2010-12-25
ditosas em terra
Natal.F
Zeca Afonso - Natal Dos Simples (4/12)
Enviado por Videos_Portugal. - Veja os últimos vídeos de música em destaque.
Natal.D
Igreja de Santo Estêvão
Na igreja de Santo Estêvão
Junto ao cruzeiro do adro
Houve em tempos guitarradas
Não há pincéis que descrevam
Aquele soberbo quadro
Dessas noites bem passadas
Mal que batiam trindades
Reunia a fadistagem
No adro da santa igreja
Fadistas, quantas saudades
Da velha camaradagem
Que já não há quem a veja
Santo Estêvão, padroeiro
Desse recanto de Alfama
Faz um milagre sagrado
Que voltem ao teu cruzeiro
Esses fadistas de fama
Que sabem cantar o fado
Fernando Maurício
Natal.C
O sol é grande, caem co’a calma as aves
do tempo em tal sazão, que soe ser fria;
esta água que d’alto cai acordar-me-ia
do sono não, mas de cuidados graves.
Ó cousas, todas vãs, todas mudaves,
Qual é tal coração qu’em vós confia?
Passam os tempos, vai dia trás dia,
Incertos muito mais que ao vento as naves.
Eu vira já aqui sombras, vira flores,
vi tantas águas, vi tanta verdura,
as aves todas cantavam d’amores.
Tudo isso é seco e mudo; e de mestura,
também mudando-me eu fiz doutras cores:
e tudo o mais renova, isto é sem cura!
Sá de Miranda
Natal.A

2010-12-21
2010-12-15
Acontece!
seguia-se-lhe os passos, numa agenda roda viva, dava-se a volta ao mundo, especialmente ao mundo onde em português nos entendemos, numa alegria movida a estímulo, a magia, a boa disposição, a lucidez de análise e rigor na crítica, a pronta intervenção, a firme e competente moderação, a sensível fotografia que ensinava a olhar, a humanismo, a cultura!!
;_)))
observações são bem vindas ;->>>
ps - viva a Câmara Clara!!!
2010-12-14
Ditânic
2010-12-13
Pai-Natal
na era da especulação e da espectacularidade, nem tudo é consumo e entretenimento, é bom que haja pensamentos elevados, ideias com sentido, espírito crítico, acção realizadora e impulso de mudança
em 1964, a revista "Notícia", de Angola, seleccionou poucos versos natalícios de entre grande quantidade de produção alusiva à época - o que se diria hoje em que só em Portugal se publicam 44 livros por dia, a maior parte dos quais vende apenas escassos exemplares no próprio acto do lançamento, além da extraordinária profusão de edições on line, mais ou menos avulsas e porventura ainda mais efémeras - e respigou um poema publicado em "O Namibe", um verdadeiro jametinhasdito de alerta que se mantém actual e que aqui fica com o devido agradecimento à amabilidade e dinamismo de divulgação cultural da Dra. Ivone Vilares e à preservação da memória e espírito de partilha da escritora Maria de Lourdes Antunes
PAI NATAL
Pai-Natal,
Gorducho como és,
Com esse ventre obeso,
Como podes passar nas chaminés
Sem ficar preso?
E como podes inda sem perigo,
Com essas botas grossas, quando avanças,
Não perturbar o sono das crianças
Que adormeceram a sonhar contigo ?!
Como podes passar,
Com essas barbas grandes e nevadas,
Sem medo de assustar
Crianças que se encontrem acordadas ?
Eu sei, eu digo-te a razão,
Embora se me parta o coração !
É porque tu, risonho Pai-Natal,
Só entras em palácios de cristal,
Por chaminés de mármores e jade,
Onde o rotundo ventre
Passe, deslize e entre
Libérrimo, em perfeito à vontade !
Como podem as botas vigorosas
Rangerem um momento
Se alcatifas caras, preciosas,
Se espreguiçam por todo o pavimento!
Nem podes assustar
Crianças que se encontrem acordadas
Porque tens o cuidado de tirar
Essas revoltas barbas tão nevadas !
E assim é,
Risonho Pai-Natal de riso e gestos ledos,
Vais aos palácios ricos por teu pé,
Vasar o grande saco de brinquedos !
Antes fosses, risonho Pai-Natal,
Na noite friorenta, de portal em portal,
De tormenta em tormenta!
E descesses aos lares pobrezinhos,
Onde há doridas mães talvez chorando
Ao seio acalentando
Os pálidos filhinhos !
Ou fosses campo em fora em longas caminhadas,
A descobrir crianças sem abrigo,
Adormecidas nuas e geladas
E inda a sonhar contigo!
Mas não são esses, não, os teus caminhos,
Tu que vestes veludos e arminhos !
Quando Jesus nasceu,
No rigoroso frio do Inverno,
Nu e natural,
Sem outra bênção que o olhar materno,
Sem mais calor que um bafo irracional,
Onde é que estavas tu, Oh ! Pai-Natal ?!
Por onde andavas tu, Oh ! Pai-Natal ?!
Sei bem onde é que estavas !
Sei bem por onde andavas !
Andavas entre risos e folguedos,
Já com as barbas brancas e os bigodes,
A despejar o saco de brinquedos
_Na chaminé de Herodes!...
Angelino da Silva Jardim
2010-12-10
unhas & dentes
2010-12-02
FIFA 2018
2010-11-29
2010-11-25
pela trela
2010-11-20
carinho
2010-11-16
livre?

2010-11-11
à vela
parece estranha a forma de divulgação dos resultados eleitorais na página da FPV:
«Resultados das Eleições Intercalares realizadas ontem, 10 de Novembro, nas cinco regiões do país.
Assembleia Geral - 42; 5 brancos; 2 nulos
Presidente - 41; 5 brancos; 2 nulos
Conselho de Justiça - 41; 5 brancos; 2 nulos
Conselho Fiscal - 41; 6 brancos; 2 nulos
Conselho de Arbitragem - 41; 6 brancos; 2 nulos
Conselho de Disciplina - 41; 6 brancos; 2 nulos»
quem foi então eleito? jametinhasdito!
alguma descodificação poderá revelar que era uma lista única (mas qual?) e que por isso teve uma inevitável vitória, aliás expressiva... para os votos... expressos!!
seria sinal de calmaria? a calmaria seria bom sinal?
ná!
nesta magnífica modalidade, calmaria e tempestade podem deixar tudo à deriva, é preciso reunir boas condições de vento para navegações seguras, prazenteiras e que nos levem a algum lado, de preferência para e por onde queremos ir
mas vão turbolentos os ventos da Vela, na meteorologia institucional e federativa - a FPV perdeu o estatuto de utilidade pública desportiva, por falta de adaptação dos respectivos estatutos à lei, sobretudo porque a legislação reforça regras de democraticidade que muitas federações não cumprem e é também o caso do futebol, que no entanto e por agora não é para aqui chamado
arribemos ao tema: as eleições intercalares em questão foram marcadas para ontem após a marcação de eleições, para 20 de Novembro, pela nóvel Federação de Vela de Portugal, em processo de constituição - prova de que há ventos agitados na Vela em Portugal - enquanto contestação "excêntrica", isto é, de fora, sendo certo que não deverão existir duas federações nacionais da mesma modalidade, tanto mais que as verbas (? sempre as verbas!) de apoios estão a ser geridas pelo Comité Olímpico Português, por determinação governamental
oxalá os ventos permitam à Vela portuguesa, de tradição e condições extraordinárias, rumar ao bom porto das excelentes navegações, de democratização de um dos poucos desportos que se podem praticar quase sem limite de idade, em contacto harmonioso com a natureza
o azimute só pode ser a dignificação da modalidade!!!
;_)))
observações são bem vindas ;->>>
2010-11-09
Páscoa alta
2010-11-04
dança ditosa
2010-10-31
de papel
2010-10-28
OE 2011
.jpg)
2010-10-27
pisca
2010-10-26
Outubros

2010-10-21
sexto-sentido
2010-10-20
3, 4, 5, 6...
2010-10-18
reflexo

filme...
2010-10-15
geometria
Nadir Afonso
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