ah pois é!
a partir de hoje (2010.01.15) «a sardinha que irá aparecer no mercado irá, na sua grande maioria, ser uma sardinha toda certificada», jametinhadito Luis Viana, Secretário de Estado das Pescas...
os portugueses viram-se gregos mas ao fim de dois anos e com a preciosa ajuda Yorgos Stratoudakis, responsável pelos recursos marinhos do IPIMAR (sigla do Instituto de Português de Investigação das Pescas e do Mar) lá se conseguiu certificar a nossa linda sardinha, olaré!!
a seguir, vamos contratar um investigador brasileiro para certificar as festividades dos santos populares!!!
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4 comentários:
Ainda bem que é fácil reconhecer a sardinha portuguesa da espanhola ou marroquina: é que a portuguesa vem já com um selo com as quinas da bandeira quando é pescada do mar.... vai ser facilimo reconhecê-la!
Espero comer muitas... certificadas ou não!!!
Já sabíamos que a dourada de aquacultura não tinha uma mancha "dourada" na parte de baixo da cabeça como a que é pescada no mar, mas sim preta. Essa é uma certificação natural.
Será que a sardinha vai trazer certificado de qualidade e data em que foi apanhada?
Alguém há-de ganhar com estas burocracias todas, mas pergunta-se como é que nos temos regalado até agora com belas sardinhas, não certificadas, e temos alegremente sobrevivido? (Um tio meu costumava dizer-nos que a grande diferença entre um vidro quebrável e um inquebrável é que quando o imquebrável se partia um novo ficava muito mais caro.)
Frente a um apartamento que tenho a uns 70 quilómetros de Lisboa pescam-se óptimas sardinhas, a que chamam "de Peniche". Por vezes, vêm-nos parar directamente ao prato, sem passarem por qualquer controlo. Mais frescas é impossível de encontrar. Será que a partir de agora vão ter que fazer viagens burocráticas para receberem a devida certificação e chegarem depois já com olhos baços?
jmco
Aporto hoje aqui com um novo comentário sobre a sardinha, em notícia fresquinha: a sardinha portuguesa foi considerada amiga do ambiente e tornou-se a primeira espécie de pescado da União Europeia a receber o rótulo azul de sustentabilidade. (Retiro esta info do "i" deste sábado.) É claro que isto está ligado ao certificadozinho, suponho eu. Mas se ela é assim destacada, uma vez que representa 40 por cento das pescarias portuguesas e existe um terço das sardinhas pescadas que é dirigido para as indústrias conserveiras, as quais por sua vez exportam metade da sua produção, é capaz de não ser assim tão mau. (Esperemos, entretanto, para ver se isto não vai encarecer o preço da sardinha no S. João, o que até natural quando um produto é considerado bom.)
jmco
Tou confuso! Então, não é O Manuel Alegre, o certificado?
Renato
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