em programa televisivo da SIC, José Pacheco Pereira analisa ponto a ponto vários pontos contra e a favor da comunicação social
é mais um momento - e extenso e professoral e sem contraditório - mediático de um reputado mentor partidário, neste caso também a mais que um título em causa própria pois trata-se de alguém pessoal, profissional e politicamente interessado na comunicação social e na sua crítica
é certo que há um valor facial (há certamente mais do que isso, pois importa reconhecer que José Pacheco Pereira acrescenta valor enquanto analisa, critica e divulga) e que há nome, identificado que está o Autor e o seu comprometido contexto
mas todos nós como simples mortais ou anónimos cidadãos, ou pelo menos muitos entendidos em comunicação social e em política, poderiam desempenhar papel semelhante de análise crítica dos factos mediáticos e mediatizados
sendo que a função, e o precioso tempo de antena antena correspondente, é adjudicada sem concurso, sem justificação inatacável ou pelo menos credível e sem anúncio de alternativa ou qualquer forma de pluralismo...
mas vamos ao jametinhasdito em título: no débito em questão, José Pacheco Pereira propugna revolucionar-nos a mente a poder de "dinamite", mesmo à boa maneira anarquista, assim para causar ... estouro !
estouro aliás um pedacinho ampliado pela pronúncia portuense !!
ademais sonoro, sempre é um objectivo - o que às vezes cremos que se não deve dispensar ...
mas, ora pois, depois de Manuela Ferreira Leite se propor resolver os problemas do País a "rasgar", agora é por mais um estouro de um seu alto dirigente que o PPD/PSD se propõe disputar, ao neo-sovietchickismo de esquerda e ao feirodiretismo da lavoura, o exclusivo do ridículo da oposição que conta!!!
com ajudas assim, certamente vai resultar, eh eh ...
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3 comentários:
Quando, já há umas boas décadas, passei cerca de um ano no Porto, não pude deixar de estranhar ao princípio que nos meus jogos de futebol me gritassem "Estoura!" "'stoura!!" Antes que eu próprio estoirasse de tanto correr com a bola e à procura dela, aprendi portanto que era preciso "estourar". O que significava? Rematar. Nada mais do que isso.
Ora, aqui estaremos possivelmente em face de um remate do Pacheco Pereira. No reino deste Pacheco, como aliás noutros reinos, os remates podem ser certeiros mas ser defendidos, podem concretizar-se em golos ou, na maioria dos casos, passar ao lado ou por cima da baliza. Veremos o que sucede com estes.
Há uma coisa que todos já sabemos: além dos poderes legislativo, executivo e judicial existe o poder dos média, que é transversal aos outros três. Portanto, convém não descartar à partida posicionamentos que vêm da TV. Será que se o Sócrates não tivesse participado em debates televisivos com o Santana Lopes ele teria surgido como estrela dentro do PS?
Será talvez mais prudente aguardar para ver os resultados.
jmco
de acordo, no essencial, quanto ao significado portuense do "estouro" -mas trata-se de um particular apelo ao "remate", vivaz e animado, se não mesmo animoso!
de facto, no dialecto tripeiro do em futebolês, estoura quer mais exactamente dizer «remata com toda a força», com violência - ou, eufemisticamente, "com alma" !!
porque há outras opções, como fintar, passar a bola ou rematar "em jeito", o «estoura» é inconfundível quanto ao tipo de efeito que se pretende, espera e estimula - um petardo !!!
e assim, mesmo por via da gíria futebolística, nos aproximamos da dinamite referida por José Pacheco Pereira...
posto o que (...!?) vamos então ao desacordo: é que não há porque (nem como, receio bem) esperar para ver
muitos políticos interessados nos objectivos definidos para a acção partidária usam os meios de comunicação social para atingir os seus fins
porém, uns há que o fazem com mestria e até sem olhar a meios - e é bem esse o caso de José Pacheco Pereira, analisa o que lhe convém e à sua maneira, tal e qual aliás como o fazem jornalistas, empresários de comunicação social e outros políticos de vários espectros, através dos mais diversos certos órgãos de comunicação social
ou seja, agem deliberada e proactivamente para influenciar os resultados - e não para os aguardar em prudência
e com essa atitude obviamente dão o exemplo, o de não esperar para ver
no caso em análise, com requintes de malvadez: por exemplo, ao criticar a utilização de imagens de menores e de uma adjectivação que considera inconveniente, José Pacheco Pereira repisa o assunto até à náusea e consegue levar a mensagem dos tablóides para o seu programa supostamente de cariz mais intelectual
assim, usa e abusa dos mesmos exactos métodos que tanto critica
mais, a defesa que faz de certos tablóides chegaria e sobraria para vários "Ditos" e "jametinhasditos"
mas isso ampliaria (se bem que muito modestamente, é claro) o realce a José Pacheco Pereira, que assim, por mais essa via ínvia, alcançaria o objectivo para que manipula a comunicação social
livra...!
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O PSD vai pegar no Governo na 'pior' altura e Manuela Ferreira Leite - se bem se lembram com certeza - foi quem pôs em 2002 o país inteiro a chorar de desgraçadinho, foi quem tirou todas as esperanças e as expectativas aos portugueses, quem deu a ideia que éramos um povo triste, cabisbaixo, sem iniciativa e servil... agora vai voltar como Primeira-Ministra e não lhe auguro um fácil caminho - é que Portugal é o 2.º país mais antigo da Europa mas onde está tudo por fazer... recomeçar, recomeçar sempre parece ser o nosso lema... ou o lema que nos impõem!
Quanto a Pacheco Pereira , vi-o e ouvi-o no Museu da Electricidade há dias e ... continuo fã!!!
Um abraço. Ou dois!!! Que a crise ainda não chegou aos abraços!!!
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