2008-04-08

águas mil

é Abril, sempre!

por entre períodos de chuva, as andorinhas sobrevoam e volteiam, trocam olhares em geometrias de surpresa e alegria, de vida

já desde Fevereiro se não viam nos céus de Lisboa, a brincar...

pelo meio, um Março marçagão, de manhã Inverno, à tarde Verão

como sempre!!

as alterações climáticas - ? jametinhasdito! - são muito mais as mesmas do que se quer fazer crer

muitas alterações são mais do mesmo muito mais do que se quer fazer crer

mas deixemos isso, por ora, deixemos muito, deixemos quase tudo

é Abril

sempre!!!




observacões são bem-vindas

1 comentário:

Anónimo disse...

Você sabe, António, que eu não gosto de deixar o post de um amigo sem o mínimo comentário. Assim sabe-se que alguém viu e leu. Goste-se ou não, agitou-se um pouco a água. Água que não é agitada cria mosquito, como nós sabemos bem de África.
Um hino a Abril, o mês que faz abrir a natureza depois desta estar adormecida é sempre bem vindo. Homem que se deita à noite é para acordar de manhã. Natureza que se enfia na terra durante a grande noite do ano, a proteger-se do frio e da chuva, é para acordar também um dia. Continuar a dormir seria morrer. March winds / April showers / bring forth / May flowers, dizia muito bem o tutor da "nossa" Filipa de Lencastre, Geoffrey Chaucer, nos seus Contos da Cantuária (Canterbury Tales).
Além disso, Abril tem aquela outra conotação importante para quem já viveu pelo menos três décadas.
Estou a ouvir o Zé Mário Branco do muito esquecido "FMI" a gritar: "Abril forever!"
jmco