2008-03-04

perdão!

José Ramos Horta preside a um País, a uma Nação e à estratosfera dos Homens de bom coração!!!


observacões são bem-vindas


PS - no seguimento de comentário pertinente, eis um complemento explicativo da intenção inicial:

o post ficou, de facto, incompleto

pretendia assinalar a magnanimidade, humanidade e humildade do virtuoso acto de perdão aos seus agressores

só os homens bons, de espírito são, concedem o perdão em tais circunstâncias

fazê-lo prontamente no primeiro gesto, em pleno recobro de convalescença, transpira a genuinidade da bondade

na verdade, as instâncias requerem o apuramento de responsabilidades pela bárbara agressão aos mais altos dirigentes, à frágil democracia e ao jovem Estado de Timor Leste, sendo que o necessário inquérito é por sua vez causa de inquietação e até divisão na sociedade e na política de Timor

Ramos Horta, porém, assume por inteiro as suas funções de Chefe do Estado e, enquanto pessoa de bem, adopta uma atitude de renúncia que não pode deixar de ser exemplar para os seus compatriotas e para a comuniadde internacional, pelo menos para as potências mais presentes no processo de Timor, incluindo naturalmente Portugal, a Indonésia, a Austrália e os EUA

é também um acto simultaneamente de grande alcance pessoal, espiritual e político, uma vez que José Ramos Horta é um ser humano, ferido na sua integridade física, em luta entre a vida e a morte após sucessivas intervenções cirúrgicas, e o mais alto representante do Povo de Timor

isto após uma vida de resistência persistente e inteligente, usando sabiamente a via diplomática e, pela palavra, influência e persuasão participando decisivamente na construção da independência do seu País, pelo qual agora mais uma vez responde com a própria vida

é de Homem

3 comentários:

Anónimo disse...

Assim, a seco, não percebo o motivo do seu post, António. Alguém disse o contrário sobre Ramos Horta?
jmco

argumentonio disse...

o post ficou, de facto, incompleto

pretendia assinalar a magnanimidade, humanidade e humildade do virtuoso acto de perdão aos seus agressores

só os homens bons, de espírito são, concedem o perdão em tais circunstâncias

fazê-lo prontamente no primeiro gesto, em pleno recobro de convalescença, transpira a genuinidade da bondade

na verdade, a instâncias requerem o apuramento de responsabilidades pela bárbara agressão aos mais altos dirigentes, à frágil democracia e ao jovem Estado de Timor Leste, sendo que o necessário inquérito é por sua vez causa de inquietação e até divisão na sociedade e na política de Timor

Ramos Horta, porém, assume por inteiro as suas funções de Chefe do Estado e, enquanto pessoa de bem, adopta uma atitude de renúncia que não pode deixar de ser exemplar para os seus compatriotas e para a comuniadde internacional, pelo menos para as potências mais presentes no processo de Timor, incluindo naturalmente Portugal, a Indonésia, a Austrália e os EUA

é também um acto simultaneamente de grande alcance pessoal, espiritual e político, uma vez que José Ramos Horta é um ser humano, ferido na sua integridade física, em luta entre a vida e a morte após sucessivas intervenções cirúrgicas, e o mais alto representante do Povo de Timor

isto após uma vida de resistência persistente e inteligente, usando sabiamente a via diplomática e, pela palavra, influência e persuasão participando decisivamente na construção da independência do seu País, pelo qual agora mais uma vez responde com a própria vida

é de Homem

:->

Anónimo disse...

Concordo.
jmco